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Mandíbula pequena, ou para trás, pode causar obstrução na passagem de ar

8 nov 2016 - 11h23
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Pacientes que possuem a mandíbula, ou maxilar inferior, curta, pequena ou para trás - patologia chamada de retrognatismo - normalmente sofrem de apneia obstrutiva do sono porque tendem a ter a via aérea muito estreita e chegam a apresentar entre 20 e 90% a menos de passagem de ar durante a respiração. O assunto foi apresentado e debatido no 13° COPAC - Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, que aconteceu em Sorocaba em outubro.

Foto: DINO

O problema se tornou ainda maior para a população mundial por conta do excesso de peso. Outra característica apontada pelo especialista em Cirurgia Buco-Maxilo-Facial, Dr. José Flávio Ribeiro Torezan, é que os maxilares ficaram menores na medida em que a alimentação foi se tornando mais macia. "Assim como o maxilar, as vias aéreas também não se desenvolvem corretamente e os tecidos, que ficam atrás dos maxilares, diminuem ainda mais o espaço da via aérea. Ai é que entra a função do dentista especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial que traz, cirurgicamente, a mandíbula para frente, técnica chamada de Cirurgia Telegnática", explica Torezan.

A cirurgia, indicada para cerca de 20% das pessoas com apneia obstrutiva do sono, é aconselhada para os pacientes que não se adaptaram ao uso de aparelhos ou dispositivos intraorais, ao CPAP - aparelho de pressão de ar pra dormir - ou à cirurgia otorrinolaringológica, que pode não resolver o problema em alguns casos. "Esse paciente precisa de um tratamento cirúrgico telegnático e tem uma indicação precisa", afirma o especialista.

Com base na evidência clínica e na literatura científica o sucesso é muito grande, entre 90% e 100%, desde que o paciente não ganhe peso a partir da cirurgia. Na visão do especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e de muitos cirurgiões experientes e cautelosos, o paciente deve perder peso antes do procedimento. "O paciente obeso ou com sobrepeso corre mais riscos de desenvolver problemas operatórios graves, como tromboses, dificuldade de cicatrização e desconforto no pós operatório. É importante que o paciente obeso esteja ciente e empenhado em perder peso. Além do procedimento, ele deve emagrecer", conclui Torezan.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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