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'Mão fantasma' em SP: homem é preso por golpe que movimentou R$ 90 milhões

A prisão do suspeito na cidade litorânea de Peruíbe é parte de uma operação contra três organizações criminosas que atuavam em vários estados do Brasil

12 jul 2024 - 10h50
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O "golpe da mão fantasma", o que é? O processo todo acontece quando criminosos conseguem acesso remoto aos telefones celulares das vítimas e, assim, logram fazer transferências bancárias.

Grupo criminoso é suspeito de movimentar R$ 90 milhões em vários estados
Grupo criminoso é suspeito de movimentar R$ 90 milhões em vários estados
Foto: Divulgação / Perfil Brasil

Um homem de 24 anos foi preso em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, por suspeita de envolvimento com uma quadrilha que aplicava golpes em clientes de bancos usando uma falsa central de atendimento. Segundo as investigações, o grupo era especializado no "golpe da mão fantasma".

"Mão fantasma" em vários estados do Brasil

A prisão do suspeito na cidade praiana na quinta-feira (10) é parte de uma operação contra três organizações criminosas suspeitas de movimentarem R$ 90 milhões em todo o país.

A investigação foi realizada pelo Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos (CyberGaeco), do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), e pela Polícia Civil do estado. No total, foram cumpridos na operação 34 mandados de prisão preventiva e 73 de busca e apreensão em sete estados.

Investigado em Peruíbe

Com relação ao investigado preso em Peruíbe, a equipe da Delegacia de Investigações Gerais de Itanhaém que realizou o cumprimento do mandado.

O suspeito preso foi encontrado em uma casa na Avenida Doutor Tancredo Neves, na cidade paulista. No local, foram apreendidos telefones celulares e notebooks. Nos aparelhos havia conversas em que o homem aplicava os golpes em clientes de instituições bancárias diversas.

Como aplicavam o golpe

De acordo com a Polícia Civil de SC, os suspeitos, inicialmente, conseguiam uma lista de correntistas de uma instituição financeira. Em seguida, enviavam a eles mensagens de SMS indicando uma compra fictícia e fornecendo um número de telefone 0800 para contato.

Quando os desavisados telefonavam para o número fornecido, os suspeitos simulavam estar em uma central de atendimento da instituição. Ele, então, induziam as vítimas a realizarem transferências ilícitas ou a instalarem softwares de controle remoto em seus dispositivos móveis.

Com acesso remoto aos dispositivos realizado, os criminosos criavam histórias sobre a necessidade de um escaneamento e solicitavam que as vítimas virassem a tela do smartphone para baixo. Enquanto isso, eles realizam transferências das contas das vítimas.

Perfil Brasil
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