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Marido e filho de suspeita de envenenar bolo também ingeriram elemento fatal

Deise Moura dos Anjos continua presa temporariamente; ela é suspeita de envenenar bolo que matou três pessoas no Rio Grande do Sul

21 jan 2025 - 11h26
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Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar bolo
Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar bolo
Foto: Reprodução/Instagram @perfilcombrasil / Contigo

O caso do bolo envenenado que chocou o Brasil ganha mais um capítulo. Nesta segunda-feira, 20, resultados de exames recebidos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) mostraram a presença de arsênio, substância que pode ser fatal, nas amostras de urina do marido, filho e da sogra da suspeita de cometer o envenenamento.

Suspeita de matar três pessoas ao evenenar um bolo, Deise Moura dos Anjos, está presa temporariamente pelo crime. De acordo com o G1, o arsênio foi detectado nos exames de Diego Silva dos Anjos, marido de Deise, de seu filho, e de Zeli dos Anjos, sogra da suspeita —e o "principal alvo" do crime, de acordo com a investigação.

Segundo o IGP, as amostras ainda devem passar por mais análises e estudos aprofundados. O objetivo da análise detalhada é esclarecer os quesitos apresentados pela Polícia Civil na investigação, e o laudo final deve ser concluído até o fim desta semana.

Deise é suspeita de triplo homicídio e de três tentativas de homicídio, todas envolvendo o bolo envenenado —sua sogra, por exemplo, ficou 19 dias internada após comer o bolo. Ela também é investigada pela morte do sogro, marido de Zeli, que morreu em setembro após ingerir arsênio.

O arsênio é um elemento químico que pode ter diversas reações: desde intoxicação alimentar e alergias, até mesmo câncer e, quando exposto de forma recorrente, até a morte. O caso aconteceu em Torres, cidade do Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

Segundo a investigação, há indícios de que Deise tenha feito outros envenenamentos e a Polícia Civil não descarta novas exumações. A RBS TV apurou que o pai de Deise, José Lori da Silveira Moura, pode ter sido uma das vítimas. Ele morreu aos 67 anos, em Canoas, no ano de 2020, supostamente por cirrose.

Em nota divulgada no início do ano, em 10 de janeiro, a defesa da suspeita alega que "as declarações divulgadas ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso" e que "aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação".

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