'Marrom, o Musical': Carol Roberto vive Alcione na fase jovem do espetáculo
Com texto e direção de Miguel Falabella, paulistana de 16 anos interpreta a cantora no projeto que está em cartaz em São Paulo
A atriz Carol Roberto, 16, foi escolhida para interpretar a cantora Alcione na fase infanto-juvenil no espetáculo Marrom, o Musical - projeto idealizado por Jô Santana, com texto e direção assinados por Miguel Falabella e direção coreográfica de Rafael Machado. A obra, que está em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso, em Bela Vista, São Paulo, faz uma homenagem à maranhense, que leva na bagagem 50 anos de carreira, cantando e encantando o País.
Com mais de 2 mil inscrições e 300 selecionados para participarem das audições, a paulistana se destacou e ganhou o papel. "Acho que eu era a mais novinha na audição. Estava nervosa e ansiosa no dia. Me preparei para as audições e, graças a Deus, consegui passar. Estava com minha família quando o telefone tocou e recebi a notícia. Imagina só, foi a maior alegria lá em casa", diz.
A jovem também conta o que significa estar neste projeto: "Conseguir esse papel foi muito importante, é uma validação para mim mesma, que eu posso e consigo fazer as coisas que quero. Foi muito gratificante ser selecionada para esse papel".
Carol não esconde sua admiração por Alcione e revela as músicas que mais gosta da cantora. "Para mim e por toda sua história, Alcione é um dos maiores ícones do Brasil, uma legítima diva. Na minha casa a gente escuta, toda minha família gosta dela. Quando rolava aquele churrasquinho, meus pais, tios, sempre escutavam e, por isso, sempre ouvi suas músicas. Estou apegada à música Minha Estranha Loucura, que foi a canção que aprendi para minha audição, mas gosto muito de Não deixe o samba morrer, entre tantas outras. Agora com o musical, virou a trilha sonora oficial da família (risos)", revela Carol.
A atriz não esconde que sonha conhecer Alcione: "Ainda não tive o privilégio de conhecê-la pessoalmente, morro de vontade de conversar com ela. É uma diva da música brasileira, seria uma honra ter essa oportunidade".
Como foi a estreia de Marrom, o Musical?
Tão emocionante que não encontro nem palavras para explicar. A primeira vez que entrei no teatro, me emocionei muito. No fim, chorei demais. Veio um filme na minha cabeça, de todas as aulas que fiz, das chamadas de atenção que recebi, de todo esforço e dedicação que coloquei em meus projetos para chegar até aqui. Tudo valeu muito a pena. Está lindo demais! Ninguém pode perder. É um show para vir com a família inteira, todos vão amar. Da iluminação, ao nosso figurino, todo elenco, a direção, tudo está maravilhoso.
Trabalhar em uma obra de Miguel Falabella, como é isso para você?
Olha, é no mínimo um privilégio. O Miguel Falabella é muito carinhoso, generoso, aprendo demais com ele e com todo mundo que está trabalhando comigo. Tem sido maravilhoso fazer parte deste projeto.
O que esse trabalho representa para a sua carreira?
Esse é o primeiro grande musical que participo. Ao meu lado, só tem gente muito talentosa, então esse trabalho é de tudo um pouco: a melhor escola que eu poderia ter, uma oportunidade de ouro, ainda mais homenageando uma das maiores cantoras do Brasil. Acho que definiria esse papel como um presente do céu.
Você se tornou dubladora também e dublou a leoa Nala, na fase criança, em o Rei Leão (2019). Foi o seu primeiro trabalho como dubladora?
Eu tinha acabado de sair do The Voice Kids e pintou esse teste para dublar. Nunca tinha feito isso antes. Fiz o teste e, quando passei, foi incrível, fiquei super feliz. Amei fazer parte desse live action. Também trabalhei dublando Mira, em Mira - A Detetive do Reino, da Disney Jr, e Cassidy em Família em Concerto, da Netflix.
Como foi para você participar do The Voice Kids em 2019?
Para mim, participar do The Voice Kids foi uma escola. Aprendi não só com o meu técnico, o Carlinhos Brown, mas com os outros também, com meus colegas, com a produção, com todo programa. É difícil escolher um momento mais marcante, todos foram especiais, mas não vou esquecer quando o Brown e a Cláudia Leitte viraram a cadeira para mim, foi uma loucura, um sonho! Eu nunca vou esquecer.
Você prefere atuar, cantar ou dublar?
É difícil escolher, acredito que são artes que se complementam e fica difícil dizer qual é a preferida. Muitas vezes uso duas ou mais ao mesmo tempo como agora no musical. Nele, eu canto, danço, tem a parte dramática... É tudo junto e misturado (risos).
Consegue conciliar todos os trabalhos com os estudos?
Estudo de manhã. Minha mãe cuida da minha agenda de forma muito organizada para que o trabalho não interfira com a escola e, no fim, tudo dá certo. Tem dias que é bem corrido, mas com o tempo bem organizado é possível conciliar tudo e ainda dá tempo para sair e me divertir com meus amigos.
Além do espetáculo Marrom, o Musical, o que mais está por vir?
Estou também no elenco de Menino Maluquinho, que estreia esse semestre na Netflix. Dou voz à Julieta, amiga inseparável do Bocão e do Maluquinho.
Mais sobre Carol Roberto
Em novembro de 2019, Carol Roberto lançou nas plataformas digitais o EP Hora do Show, que saiu com 7 faixas. O carro chefe do projeto foi a música autoral Meu Cabelo. O álbum foi produzido pelo cantor e compositor Rodriguinho, e seu filho Gaab.
Durante a pandemia, ela gravou o DVD Session Carol Roberto, onde reuniu alguns singles de seu repertório e outros inéditos. O projeto contou com duas parcerias: Rodriguinho e Nanah.
Em março de 2020, o público começou a acompanhá-la pelo Discovery +, na série live-action 7 Chances Para…, no papel de Sabrina, uma adolescente nerd, extremamente racional e comunicativa. A série de 20 episódios foi produzida pela On Air Entertainment.
Além de tudo isso, a artista resolveu se tornar uma empreendedora e lançou o projeto Carol Folia, realizado no dia 21 de abril, em São Paulo; e em 24, no Rio de Janeiro. O objetivo do evento foi resgatar uma festa onde as famílias podiam ir com seus filhos se divertir em um ambiente seguro. Nas duas datas, grandes nomes do universo teen se apresentaram, entre eles: Taby, BFF Girls, Tília e Vittoria Dutra.