Médico descobre que 'obeso' tratado com Ozempic tinha na verdade um tumor de 27kg
Médico descobre que paciente que ele achava que era "obeso" e que estava sendo tratado com Ozempic, tinha na verdade tumor de 27kg na barriga
Thomas Kraut, alemão residente na Noruega desde 2008, foi diagnosticado com obesidade e diabetes tipo 2, recebendo a recomendação para usar Ozempic como tratamento. A princípio, ele acreditava que seu problema era apenas excesso de peso. "Meu estômago continuava crescendo", relembra Thomas em entrevista ao "NY Post" que consultou diversos médicos ao longo dos anos, sem encontrar uma resposta definitiva.
Em 2019, ele finalmente foi aprovado para uma cirurgia bariátrica, após anos de tratamentos para controlar o peso e o diabetes. Durante o preparo para o procedimento, Thomas participou de programas de nutrição e condicionamento físico. "Os médicos só falavam sobre excesso de peso e diabetes", disse ele, conformado com o diagnóstico de obesidade.
CHOQUE COM DESCOBERTA
No entanto, antes da cirurgia, um médico notou algo incomum. O estômago de Thomas era duro, não mole como normalmente seria no caso de gordura. "Ela pressionava meu estômago, e só essa área permanecia enorme, enquanto o resto do corpo emagreceu", comentou ele, que já apresentava sinais de desnutrição. Isso gerou suspeitas de que o problema poderia ser mais sério do que imaginavam.
Ao perceber a situação, o médico pediu uma tomografia computadorizada, que revelou uma descoberta chocante: um tumor maligno gigantesco estava crescendo no abdômen de Thomas. "Foi um verdadeiro choque para mim", desabafou o alemão, de 59 anos, ao saber que o tumor estava se alimentando de seu rim direito e comprometendo sua saúde de maneira grave.
CIRURGIA DUROU 10 HORAS
A cirurgia para remoção do tumor foi realizada em Oslo em setembro de 2023, durando cerca de 10 horas. Durante a operação, os médicos descobriram que o tumor pesava incríveis 27 quilos e tinha 52,3 centímetros de diâmetro. Thomas passou por uma recuperação desafiadora, mas, com o tumor removido, sua saúde deu sinais de melhora.
TRAUMA
Hoje, Thomas reflete sobre os anos de diagnóstico equivocado e as dificuldades enfrentadas. "Vou a um psicólogo para terapia a cada duas semanas. Tenho que ir ao oncologista duas vezes por ano porque ainda tenho tecido tumoral dentro de mim que está crescendo. Disseram-me que ele não pode ser removido porque está conectado a vários órgãos", contou ao jornal americano.
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