Médico é acusado de agredir namorada modelo e realizar cirurgias para ocultar marcas
A modelo Maya Willow Sias, de 25 anos, entrou com um processo milionário contra seu ex-namorado, o cirurgião plástico Ammar Mahmoud, de 40 anos, alegando abuso, agressão e cirurgias forçadas para esconder ferimentos causados pela violência. O caso ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, e foi revelado em documentos judiciais obtidos pelo jornal New York Post.
Willow Sias está pedindo 10 milhões de dólares (cerca de R$ 57 milhões) em indenização. Entre as acusações, ela relata que Mahmoud a agrediu tão brutalmente que chegou a fraturar sua órbita ocular. A modelo também afirmou que ele era viciado em sexo e drogas e que acredita que o ex tenha abusado de outras mulheres antes.
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Modelo passava por cirurgias forçadas
De acordo com o processo, Mahmoud, que é dono de uma clínica chamada Alinea Medical Spa, teria forçado Sias a passar por procedimentos estéticos com o objetivo de camuflar os sinais das agressões. Um desses procedimentos teria sido realizado sem anestesia, enquanto ele aplicava preenchimentos no rosto da modelo. "Ele me apunhalou no rosto com uma agulha, pude sentir a agulha arranhando o osso", contou Maya ao Post.
Além das agressões físicas, a modelo revelou que Mahmoud a submetia a abusos sexuais constantes, transformando-a em uma "escrava sexual". Ela foi forçada a participar de atos sexuais não consensuais com terceiros, além de ter sido violentada enquanto estava inconsciente e ameaçada diversas vezes.
Maya conseguiu escapar quando viajou para Los Angeles a trabalho e nunca mais retornou ao apartamento que compartilhava com Mahmoud, deixando todos os seus pertences para trás.
A defesa de Ammar Mahmoud, em resposta às acusações, "negou inequivocamente" as alegações e afirmou que elas não correspondem à sua personalidade. O cirurgião não quis comentar o caso diretamente, mas afirmou que contratará um advogado para se defender no tribunal.
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