Menino morre asfixiado após mãe de 150 kg deitar sobre ele como punição
Jennifer Lee Wilson, mãe adotiva de Dakota Levi Stevens, foi presa e condenada a cinco anos de prisão pela morte do menino de 10 anos
Jennifer Lee Wilson (49) foi presa e condenada a cinco anos de prisão pela morte do filho adotivo, Dakota Levi Stevens (10) após deitar em cima dele por sete minutos. A mulher, que pesa 156 kg teve a atitude como uma forma de punir o menino, depois que ele fugiu e implorou a um vizinho para salvá-lo do abuso dela. A criança não resistiu e morreu asfixiada.
Segundo o portal Daily Mail, a criança teria pedido ajuda a um vizinho em 24 de abril do ano passado, alegando ter sido espancado e impedido de falar com sua assistente social. Poucos minutos depois, ele foi arrastado de volta para casa, em Liberty Township, Indiana, nos Estados Unidos. Já em casa, Jennifer deixou em cima do menino enquanto ele gritava, até ser sufocado.
Dakota foi declarado morto em um hospital de South Bend dois dias após o ocorrido, e a autópsia declarou que ele sofreu danos em órgãos e tecidos moles, hemorragia no fígado e nos pulmões, além de outros ferimentos.
O Instituto Médico Legal do local considerou a morte da criança um homicídio, por asfixia mecânica. O juiz do caso condenou Jennifer a cinco anos de prisão e mais um ano em liberdade condicial, por acusações de homicídio culposo no Tribunal Superior de Porter.
"Ele foi declarado morto por asfixia, um menino de 10 anos, que este tribunal não irá ignorar, assim como foi ignorado pelo réu", disse o juiz ao tribunal. "Obviamente, ela aplicou mais força do que o necessário e isso criou as circunstâncias que levaram à morte dele."
O juiz ainda disse que a mãe adotiva violou a confiança inerente ao seu papel, e falava ao telefone sem demonstrar respeito à criança enquanto ela morria. "Enquanto esse lindo garoto chorava por sua vida, a ré estava completamente alheia ao fato de que tinha acabado de matar uma criança", disse.
Ana Parrish-Parker, tia do menino, explicou que a mãe dele havia perdido a guarda quando ele tinha 5 anos, devido ao vício em drogas, e que seu pai morreu após uma infecção também relacionada ao uso de substâncias ilícitas. Ela conseguiu adotar a irmã mais nova de Dakota, porém, ele foi tirado dela pelo estado após ela se recusar a atender às exigências para aumentar a agenda de terapia.
Parrish-Parker explicou que elas já cumpriam uma rotina de terapia exigente e que, acrescentar mais atividades impediria que eles aproveitassem a vida de criança. Ainda de acordo com ela, outros parentes se ofereceram para acolhe-lo, mas foram negados pelo estado. A família soube da morte de Dakota alguns dias depois, por meio de uma mensagem no Facebook de um de seus pais adotivos.
Jennifer também falou durante sua sentença, dirigindo-se aos familiares da criança. "Não posso pedir perdão porque não posso dizer com certeza que perdoaria alguém que foi responsável pela morte de um familiar meu", disse.
"Estou profundamente triste pelo meu papel nessa tragédia horrível. Assim como cada um de vocês queria um ambiente amoroso e de apoio para Dakota, eu também queria. Nunca, em um milhão de anos, poderia imaginar que seria a pessoa responsável por sua morte."
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