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Mercado brasileiro de chocolates cresce 44% em 2021

Retomada da indústria após pandemia e aumento do consumo são fatores que influenciaram o crescimento

13 jan 2022 - 10h15
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Um levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) apontou que a indústria brasileira de chocolate produziu 511 mil toneladas entre janeiro e setembro de 2021. Esse número representa um crescimento de 44% se comparado à produção de 2020. O aumento produtivo está ligado, entre outros fatores, à retomada da indústria chocolateira após um período de retração decorrente da pandemia. 

Foto: DINO / DINO

Além da retomada da produção, o sucesso do mercado de chocolates no Brasil também é uma consequência dos hábitos do brasileiro, que tem uma média de consumo de 2,6 quilos por pessoa/ano. Ainda de acordo com a Abicab, o Brasil tem um dos maiores mercados do mundo em volume de vendas de chocolate. 

Com diversidade de ofertas que variam entre ovos de chocolates, caixas sortidas, barras e presenteáveis, o mercado de chocolates voltou a crescer e o consumo também aumentou. De acordo com um estudo da Kantar, encomendado pela Abicab, o chocolate fez parte da lista de compras de 82,6% dos brasileiros em 2020.

O presidente da Abicab, Ubiracy Fonseca, falou sobre as perspectivas para o setor."Com a produção de chocolate, até o terceiro trimestre de 2021, já atingindo a marca de 511 mil toneladas, a perspectiva é que o setor feche esse ciclo com um resultado bem relevante para o segmento. O brasileiro ama chocolate", afirmou. 

Matéria-prima

Apesar do desenvolvimento do setor e aumento do consumo, a produção de cacau, principal matéria-prima do chocolate, ainda é insuficiente no Brasil. Isso obriga a indústria chocolateira a importar o cacau para conseguir manter o ritmo de produção. 

De acordo com Anna Paula Losi, diretora-executiva da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), apesar da alta na moagem de cacau, o resultado ainda está abaixo da capacidade de indústria. 

"A indústria processadora de cacau recebeu, de janeiro a 12 de dezembro de 2020, 166 mil toneladas de cacau. Olhando para 2021, no mesmo período, o volume foi de 189 mil toneladas de cacau. Isso significa quase 14% a mais de amêndoas em 2021 do que o volume recebido em 2020. É muito bom se olharmos de um ano para o outro. No entanto, esse resultado está abaixo da capacidade instalada da indústria moageira", explicou. 

Atualmente, o Brasil conta com três indústrias processadoras de cacau, a Cargill, Barry Callebaut e Olam, que absorvem 95% da produção e possuem capacidade para processamento de 275 mil toneladas, muito acima do que a indústria costuma receber. 

Anna Paula explicou a necessidade de importação do cacau e o potencial produtivo da indústria brasileira. "Os números são bons, mas ainda abaixo do que precisamos. A capacidade produtiva das indústrias é muito maior do que o volume de amêndoas recebidas. Se utilizássemos apenas o adquirido em solo nacional, produziríamos cerca de 55% da capacidade máxima", afirma a diretora.

Na contramão das importações da matéria-prima, a indústria moageira atualmente exporta em média 50 mil toneladas de manteiga, pó e torta de cacau. A Argentina é o principal mercado consumidor das exportações, além de Chile, Estados Unidos e Canadá. 

Preço do chocolate

O preço do chocolate está diretamente ligado ao preço da matéria-prima, que é o cacau. A oferta e a demanda pela amêndoa são elementos fundamentais na composição do preço global do cacau. 

O produto é uma commodity negociada nas Bolsas de Nova York e Londres e tem o valor da tonelada balizado pelo pregão. O preço da amêndoa brasileira é pautado pela bolsa de NY. 

Portanto, no Brasil o preço do cacau é influenciado por três fatores principais: cotação da bolsa, diferencial e taxa cambial. O diferencial pode ser calculado com base em algumas peculiaridades como a relação entre a oferta e a demanda, os custos com a logística de escoamento e tributações. 

De acordo com informações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasleiro de Geografia e Estatística (IBGE), de fevereiro de 2020 a fevereiro de 2021, o chocolate teve um aumento de 6%. A alta ficou acima da inflação registrada no período, que foi de 5,20%. 

Considerando as variações no preço do cacau, o chocolate, principal produto final, também foi impactado. 

Alta produção

Com quase 45 anos de atuação no mercado, a Lugano colabora para a alta produtividade do chocolate no Brasil. Fundada em Gramado, no Rio Grande do Sul, em 1976, atualmente a Lugano conta com 47 lojas em seis estados brasileiros. Com cerca de 30 toneladas de chocolates produzidos mensalmente e mais de 500 itens disponíveis à venda, os números brasileiros são refletidos tanto na alta capacidade de produção, como confirmam os hábitos de consumo de chocolate do brasileiro. 

Para mais informações, basta acessar: https://lp.chocolatelugano.com.br/franquias/

Website: https://lp.chocolatelugano.com.br/franquias/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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