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Milhares de Águas-Vivas aparecem mortas na praia do Cassino em Rio Grande

Surpreendente fenômeno ambiental na Região Sul do RS

10 jan 2024 - 10h51
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Em um evento surpreendente, milhares de águas-vivas foram encontradas mortas ao longo da areia na Praia do Cassino, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Este fenômeno, ocorrido nesta terça-feira, chamou a atenção de banhistas e gerou curiosidade sobre suas causas.

Foto: Reprodução/Instagram / Porto Alegre 24 horas

Especialistas Explicam as Razões do Acontecimento

Renato Nagata, professor no Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), explicou que o incidente se deve a dois motivos principais. Primeiro, é uma característica natural dessas águas-vivas, que se desenvolvem na Lagoa dos Patos e na praia do Cassino, passando por todo o seu ciclo de vida na área.

As águas-vivas, identificadas como Lychnorhiza lucerna, também conhecidas localmente como "mãe d'água", tendem a se reproduzir e morrer ao final do ano, principalmente na primavera, quando atingem a maturidade.

Impacto das Condições Climáticas no Fenômeno

Outro fator que contribuiu para este evento é a época do ano. As chuvas recentes tornaram as águas da Lagoa dos Patos menos salinas, o que pode ter atrasado a aparição dessas águas-vivas. Normalmente, espera-se que esse fenômeno ocorra entre novembro e início de dezembro, mas este ano foi observado em janeiro.

Alerta aos Banhistas na Praia do Cassino

Apesar de inofensivas, é aconselhável manter distância das águas-vivas mortas, já que podem causar reações alérgicas. Foram registradas várias lesões causadas por esses animais na praia, e os banhistas são orientados a buscar ajuda médica em caso de contato.

Porto Alegre 24 horas
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