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Militar da reserva é condenado a 19 anos de prisão por assassinato no RS

Crime foi motivado por rivalidade no mercado imobiliário, segundo investigação

28 nov 2024 - 13h05
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A Justiça condenou Leones Dalosto, militar da reserva de 58 anos, a 19 anos de prisão pelo assassinato de Gustavo Medeiros, ocorrido em 2022, dentro de um prédio da Prefeitura de Jaguari, na Região Central do Rio Grande do Sul. Medeiros, de 28 anos, era assessor da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Desporto no momento do crime.

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação / Porto Alegre 24 horas

Dalosto foi condenado por homicídio qualificado, com agravantes de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Apesar de a defesa anunciar que irá recorrer da sentença, o réu já está preso e cumpre pena em uma unidade do Exército.

Detalhes do crime

O crime aconteceu em abril de 2022. De acordo com testemunhas, Dalosto entrou na sala onde Medeiros trabalhava, ameaçou a vítima e disparou pelo menos cinco tiros, fugindo em seguida. O local do ataque fica em um prédio anexo à Secretaria de Educação e fora do Centro Administrativo de Jaguari.

As investigações da Polícia Civil apontaram que a motivação foi uma disputa no mercado imobiliário. Medeiros, que também atuava na imobiliária da família, teria vendido um imóvel que estava anunciado pela imobiliária de Dalosto, gerando um conflito entre os dois.

Prisão e apreensões

Após o crime, Dalosto foi preso preventivamente. Em sua residência, a polícia encontrou um arsenal, incluindo duas armas longas, uma pistola e munições de diversos calibres, que foram apreendidos.

O caso reforça a gravidade de crimes relacionados a disputas pessoais e comerciais e serve como alerta para conflitos que extrapolam os limites legais e éticos.

Porto Alegre 24 horas
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