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Militar de 21 anos morre após ser baleado em blitz no Rio

PM afirma que Bruno Eduardo de Melo Rocha foi atingido ao não obedecer uma ordem de parada policial na Zona Oeste; caso é investigado

17 out 2022 - 17h33
(atualizado às 18h32)
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Bruno morreu após ser baleado em blitz da PM
Bruno morreu após ser baleado em blitz da PM
Foto: Reprodução/Instagram/@brunoo_ballatine

O soldado da Força Aérea Bruno Eduardo de Melo Rocha, de 21 anos, morreu depois de ser baleado em uma blitz em Santíssimo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite do último sábado (15). A Polícia Militar alega que o jovem não teria obedecido a ordem de parada policial e foi atingido por um disparo. O caso é investigado pela Polícia Civil. 

Segundo O Globo, a vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na mesma noite, mas não resistiu e morreu durante a madrugada. De acordo com o veículo, um dos PMs afirmou em depoimento que um carro e uma moto estavam em "atitude suspeita" na Estrada Sete Riachos e os policiais solicitaram que os veículos parassem.

O agente também alegou que os veículos fugiram apesar das "ordens de parada". No depoimento, o policial disse ter efetuado um disparo de fuzil no pneu traseiro do carro, "para imobilizar o veículo". Ainda segundo o que ele alega, após o disparo, Bruno, que dirigia o carro, teria dirigido por cerca de 200 metros.

Ainda segundo O Globo, o PM alegou que o jovem estava armado e "visivelmente embriagado e a todo momento se recusava a obedecer as ordens da guarnição". Ele afirma que o jovem teria se recusado a sair do carro e ser revistado. O agente também disse que o rapaz relatou ter sido baleado na lombar e foi colocado na viatura e encaminhado para o hospital. 

Apesar do que alega a PM, em entrevista à TV Globo, o tio da vítima, Márcio da Rocha, afirmou que o rapaz não andava armado e que estava com o carro com a documentação toda certa. Ele acredita que o jovem não tenha escutado a ordem de parada e, por isso, prosseguiu.

"Ou simplesmente por estar com tudo certo, ele não parou nessa blitz. O Bruno não andava armado, ele sequer tinha algum envolvimento com armas, não tinha arma com ele. Quando perguntei na delegacia se havia dado entrado dessa suposta arma dita pelo policial que estava com o Bruno, a policial afirmou que não havia dado entrada qualquer arma que não fosse a proveniente do disparo", afirma o tio. 

Ao Terra, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou o falecimento de um militar do efetivo da Base Aérea dos Afonsos, neste domingo (16), no Rio. "A Instituição expressa suas condolências e presta todo o apoio à família do militar nesse momento de pesar. A FAB acompanha a elucidação dos fatos e colabora com as investigações do ocorrido", acrescentou a instituição. 

Em nota, a Polícia Civil informou ao Terra que o caso é investigado pela 35ª DP (Campo Grande) e que as armas dos policiais militares envolvidos na ação foram apreendidas para perícia. Testemunhas e familiares da vítima prestaram depoimento na delegacia. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.

Já a Polícia Militar, também por meio de nota, afirma que a Corregedoria Geral da Corporação, por meio da 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), tomou depoimento da equipe policial envolvida na ocorrência e instaurou procedimento apuratório interno sobre o fato. 

Fonte: Redação Terra
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