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Ministério da Justiça aciona PF para investigar joias de diamantes de Michelle e Bolsonaro

Flávio Dino afirma que fatos revelados pelo 'Estadão' podem configurar crimes como prática de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos

4 mar 2023 - 10h36
(atualizado às 11h47)
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O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou, na noite desta sexta-feira, 3, que vai acionar a Polícia Federal para apurar a tentativa do governo Bolsonaro (PL) de trazer ilegalmente para o País um conjunto de joias de diamantes avaliadas em cerca de € 3 milhões, o equivalente a R$ 16,5 milhões.

O ministro da Justiça, Flávio Dino
O ministro da Justiça, Flávio Dino
Foto: Poder360

Nas redes sociais, Dino afirmou que os fatos revelados pela reportagem do Estadão podem configurar crimes de descaminho, além de peculato e lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.

"Fatos relativos a joias, que podem configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos, serão levados ao conhecimento oficial da Polícia Federal para providências legais. Ofício seguirá na segunda-feira", escreveu Dino, em sua conta pessoal no Twitter.

Como revelou o Estadão, as joias eram um presente do regime saudita para o então presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos. Estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que viajara ao Oriente Médio em outubro de 2021.

A apreensão dos diamantes ocorreu no dia 26 de outubro de 2021, durante uma fiscalização de rotina entre os passageiros do voo 773 que desembarcaram nos terminais de Guarulhos, com origem na Arábia Saudita. Após a passagem das malas pelo raio X, os agentes da Receita decidiram fiscalizar a bagagem de Marcos André Soeiro, militar e assessor de Bento Albuquerque.

À CNN, Bolsonaro negou que tivesse conhecimento das joias que ele e sua esposa receberiam como presente. "Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade. Veja o meu cartão corporativo pessoal. Nunca saquei, nem paguei nenhum centavo nesse cartão", disse Bolsonaro à emissora.

Estadão
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