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Moro rebate críticas de Lula a Campos Neto: "quer levantar nuvem de fumaça à incompetência do governo"

Presidente afirmou à CBN que o comandante do BC trabalha para prejudicar o país, argumentando que o comportamento da autarquia é a única "coisa desajustada" no Brasil no momento

18 jun 2024 - 11h24
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O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) rebateu as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à gestão de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central (BC).

Senador Sérgio Moro
Senador Sérgio Moro
Foto: Reprodução/Agência Brasil / Perfil Brasil

Em um post no X (antigo Twitter), Moro comentou que as observações do presidente são uma tentativa de "levantar uma nuvem de fumaça sobre a incompetência de seu governo na economia".

"É a mesma técnica que usou contra mim: quando me atacava queria esconder a corrupção de seus governos e da Petrobras. Há método na mentira lulista", ressaltou.

Quais foram as críticas de Lula a Campos Neto?

Lula reagiu a decisão de Campos Neto de comparecer em um evento organizado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A celebração era uma homenagem ao presidente do BC.

"A quem esse rapaz está submetido? Como ele vai a uma festa em São Paulo, quase assumindo a candidatura de um cargo?", disse."Vamos repetir o Moro? O presidente do Banco Central está disposto a fazer o mesmo papel que o Moro fez? O paladino da Justiça, com rabo preso a compromissos políticos", afirmou o presidente.

Isso porque Campos Neto havia sinalizado que aceitaria um possível cargo de ministro da Fazenda caso Tarcísio se torne presidente. Lula mencionou Moro, referindo-se ao fato de o ex-juiz ter deixado a magistratura para assumir um ministério no governo Bolsonaro (PL).

Além disso, Lula afirmou à CBN que o comandante do BC trabalha para prejudicar o país, argumentando que o comportamento da autarquia é a única "coisa desajustada" no Brasil no momento.

"É o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Um presidente do BC que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político, e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar o país. Não tem explicação a taxa de juros do jeito que está", argumentou o mandatário brasileiro.

Perfil Brasil
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