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Morre Afonso Arinos de Mello Franco, aos 89 anos

Escritor, diplomata e político faleceu na manhã deste domingo, vítima de problemas respiratórios

15 mar 2020 - 15h58
(atualizado às 19h10)
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Morreu na manhã deste domingo Afonso Arinos de Mello Franco, conhecido como Afonso Arinos Filho, aos 89 anos. O enterro será nesta segunda-feira, 16. Afonso foi o sexto ocupante da Cadeira nº 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL), eleito em 22 de julho de 1999, na sucessão de Antonio Houaiss.

Afonso era parte de uma família de intelectuais e diplomatas: seu pai, ex-chanceler e ex-senador, Afonso Arinos de Mello Franco, foi responsável por criar a primeira lei contra o racismo no país.

Formado em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, especializou-se em política e direito internacional na Universidade Internacional de Ciências Sociais Pro Deo, em Roma.

Casou-se com Beatriz Fontenele de Melo Franco, com quem teve seis filhos e serviu ao Itamaraty, por mais de 30 anos onde ocupou cargos como foi embaixador no Vaticano, Malta, e Holanda.

Na política foi deputado da Assembleia Constituinte do recém-criado estado da Guanabara pela União Democrática Nacional (UDN) entre 1960 e 1961. Após o golpe militar de 1964, ocupou como suplente uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Em 1995, tornou-se comentarista de política internacional na TV Manchete, onde trabalhou até 1999. Além de conferências, artigos e discursos em diversos periódico, foi escritor. "Sou um memorialista, não me preocupo em dar lição a ninguém" disse em entrevista ao Estado em 2013, no lançamento de Tramonto, seu livro de memórias.

Estadão
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