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Morre eletrocutado medalhista de asa delta ao aterrissar em cabos de alta tensão

Paulo Rogério Gimenes, que é medalhista de asa delta brasileiro morre eletrocutado ao aterrissar em cabos de alta tensão

25 fev 2025 - 17h55
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Morre eletrocutado medalhista de asa delta ao aterrissar em cabos de alta tensão
Morre eletrocutado medalhista de asa delta ao aterrissar em cabos de alta tensão
Foto: Reprodução / Contigo

O voo livre brasileiro perdeu um de seus grandes nomes. O piloto de asa delta Paulo Rogério Gimenes, conhecido como "Rogerinho", faleceu aos 51 anos após colidir com fios de alta tensão durante um treino em Jacutinga (MG). A fatalidade aconteceu quando o atleta, que havia perdido altitude, tentou pousar em uma fazenda, mas acabou atingindo a rede elétrica. Socorrido e encaminhado a um hospital em Pouso Alegre (MG), ele não resistiu e faleceu em 18 de fevereiro. A família ainda enfrenta dificuldades burocráticas para liberar o corpo para o velório e sepultamento.

Adriano de Souza Nascimento, amigo de longa data do piloto, compartilhou detalhes sobre o acidente. Rogerinho e um colega haviam decolado de Andradas (MG) rumo a Atibaia (SP) para um treino de longa distância. No meio do percurso, ele começou a perder altitude e não conseguiu recuperar altura suficiente para continuar o trajeto. Na tentativa de um pouso seguro em uma área rural, acabou se chocando com fios de alta tensão e sofreu uma descarga elétrica. "Era um cara sempre animado, cheio de histórias e paixão pelo voo livre", recordou Adriano.

A Confederação Brasileira de Voo Livre (CBVL) prestou uma homenagem ao atleta por meio das redes sociais, destacando sua trajetória e contribuições para o esporte. Rogerinho acumulava quase três décadas de experiência na modalidade e havia conquistado a terceira colocação por equipes no Campeonato Mundial de Asa Delta da Macedônia, em 2023. Ele se preparava para representar o Brasil novamente no Mundial da Espanha deste ano. "Que ele continue voando livre entre as nuvens", declarou a CBVL.

O trágico acidente gerou comoção entre pilotos e admiradores do voo livre, que ressaltaram a importância de reforçar medidas de segurança para evitar incidentes como esse. Rogerinho deixa duas filhas, um neto e um legado respeitável na comunidade esportiva. Sua dedicação e amor pelo voo livre inspiraram inúmeras pessoas ao longo dos anos.

Ainda não há previsão para a realização do velório e sepultamento, pois a família continua aguardando a liberação do corpo. Amigos e colegas do esporte seguem prestando homenagens e recordando momentos marcantes ao lado do piloto, cuja história permanecerá viva na memória daqueles que compartilharam os céus com ele.

Contigo Contigo
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