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Massacre no Texas: número de vítimas cresce para 22

Dois massacres a tiros no final de semana nos Estados Unidos levaram o presidente Donald Trump a denunciar a supremacia branca

5 ago 2019 - 16h20
(atualizado às 16h29)
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Pessoas prestam homenagem a vítimas de massacre em El Paso, no Texas
05/08/2019
REUTERS/Callaghan O'Hare
Pessoas prestam homenagem a vítimas de massacre em El Paso, no Texas 05/08/2019 REUTERS/Callaghan O'Hare
Foto: Reuters

O número de mortes de um massacre em um supermercado Walmart de El Paso, no Estado norte-americano do Texas, subiu para 22 nesta segunda-feira, depois que duas pessoas morreram em um hospital um dia após um massacre a tiros, informou a polícia no Twitter.

Dois massacres a tiros no final de semana nos Estados Unidos levaram o presidente Donald Trump a denunciar a supremacia branca.

Procuradores do Texas acusaram um homem de homicídio sujeito à pena de morte devido ao ataque na cidade fronteiriça predominantemente hispânica, que inicialmente tirou 20 vidas.

Duas vítimas morreram no hospital na manhã desta segunda-feira, elevando o total de mortos a 22, disse a polícia de El Paso.

O governador do Texas, Greg Abbott, afirmou que a chacina de sábado parece ter sido um crime de ódio, e procuradores federais a classificaram como terrorismo interno.

A polícia citou um manifesto racista e anti-imigrantes publicado na internet pouco antes do ataque, que atribuiu ao suspeito, Patrick Crusius, como indício de que o massacre teve motivação racial.

Um procurador do Texas disse que o Estado pedirá a pena de morte para Crusius se ele for considerado culpado.

Tratou-se do segundo de três ataques a tiros cometidos nos EUA no espaço de uma semana. A sequência de massacres renovou o alarme em um país já acostumado a relatos sobre homens jovens que atiram em público.

"Com uma só voz, nosso país precisa repudiar o racismo, a intolerância e a supremacia branca", disse Trump na Casa Branca, qualificando o atirador como "maligno" e culpando a internet e videogames violentos por fomentarem a violência.

"Hoje é fácil demais para jovens perturbados se cercarem de uma cultura que cultua a violência", disse Trump, um dia depois de pré-candidatos democratas à eleição presidencial do ano que vem pedirem leis de controle de armas mais rígidas e acusarem o presidente de atiçar tensões raciais.

Defensores do controle de armas observaram que a internet e videogames são populares em muitos países onde assassinatos em massa praticamente são inexistentes, em parte porque neles é muito mais difícil se conseguir uma arma do que nos EUA.

Trump também propôs que se torne mais fácil e mais rápido impedir o acesso às armas àqueles que se acredita possuírem certos tipos de doença mental ou de serem um risco à segurança pública.

Procuradores estaduais acusaram Crusius, um jovem branco de 21 anos, de homicídio sujeito à pena capital, segundo o site do Tribunal Estadual do condado de El Paso. A acusação única de homicídio provavelmente é uma salvaguarda legal para manter Crusius sob custódia para que acusações adicionais para cada morto e ferido possam ser apresentadas.

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