Morte de filha de guru russo: vídeos mostram carro em chamas e pai desesperado
Investigação preliminar apontou que um explosivo foi plantado no veículo
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Testemunhas registraram o momento em que o carro de Darya Dugina, filha do 'guru' russo Alexander Dugin, explodiu e foi consumido pelas chamas na noite de sábado, 20, em Moscou. A jovem morreu no que está sendo apontado como um atentado contra a vida de Alexander, já que o veículo também era usado pelo filósofo.
Nas redes sociais, pessoas que passavam pelo local do incidente registraram o incêndio no carro e também a presença de Alexander Dugin no local.
#RUSSIA: Car bomb assassination in #Moscow. Alexander Dugin's daughter Darya is dead. #Dugin was on location and the likely target. He calls for a totalitarian Russian Empire to control the Eurasian continent from Dublin to Vladivostok to challenge America and "Atlanticism". pic.twitter.com/n7h0Nh8wfX
— Igor Sushko (@igorsushko) August 20, 2022
Uma testemunha gravou Dugin ao lado do corpo da filha, com as mãos na cabeça, em nítido desespero com a situação.
#AlexanderDugin appeared to have arrived on the scene shortly after the explosion that killed his daughter, herself an ultra nationalist that called for the Ukrainian genocide and mass executions. He was probably expected to get in the car with her. pic.twitter.com/NA3UyoD1Qj
— Igor Sushko (@igorsushko) August 21, 2022
Segundo informações do EuroNews, uma investigação preliminar apontou que um explosivo foi plantado na parte de baixo do veículo. Há suspeita de que a bomba era para atingir Alexander, já que ele também utilizava o automóvel.
A morte de Daria Dugina ampliou o risco de uma escalada no conflito entre Rússia e Ucrânia. Aliados do presidente russo Vladimir Putin acusaram a Ucrânia de estar por trás do suposto atentado.
Um dos ideólogos mais influentes na política do Kremlin nos últimos anos, o filósofo Alexander Dugin, de 60 anos, é um nacionalista russo de direita radical apontado como um dos mentores da Guerra na Ucrânia. Às vezes chamado de “filósofo de Putin”, ele tem sido um dos principais defensores da conquista da Ucrânia.
