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Mortos por ataques de pagers sobe para 12, diz ministro da Saúde do Líbano

Entre os falecidos estava uma menina de oito anos; outras 170 pessoas estão em estado crítico. Equipes hospitalares realizaram 460 operações, focando principalmente em cirurgias nos olhos, rostos e mãos das vítimas

18 set 2024 - 11h16
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Os ataques de pagers no Líbano elevaram o número de mortos para 12, incluindo crianças, conforme declarou o ministro da Saúde do país, Firass Abiad. Inicialmente, eram reportados oito mortos, mas a situação se agravou com o passar do tempo.

Pager danificado pela explosão
Pager danificado pela explosão
Foto: Reprodução/Redes sociais / Perfil Brasil

Ato contínuo, cerca de 300 pessoas ficaram gravemente feridas no episódio. A equipe hospitalar realizou 460 operações, focando principalmente em cirurgias nos olhos, rostos e mãos das vítimas. Entre os falecidos estava uma menina de oito anos, enquanto 170 pessoas permanecem em estado crítico. As informações são da CNN Internacional.

Explosão de pagers e impactos

Na quarta-feira (18), o Hezbollah prometeu uma retaliação contra Israel após a série de explosões de pagers, que foi direcionada para membros do grupo militante em diversas partes do Líbano.

Este ataque sem precedentes poderá intensificar ainda mais as tensões já elevadas no Oriente Médio, exacerbadas desde a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.

O ataque também destacou a vulnerabilidade do Hezbollah e seguiu uma sequência de assassinatos direcionados contra seus comandantes. Os riscos de escalada são altos, e a comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos.

Quem está por trás dos ataques de pagers?

  • Envolvimento de Israel: A CNN obteve informações de que o ataque foi uma operação conjunta entre o Mossad, serviço de inteligência de Israel, e o exército israelense. O governo libanês condenou o ataque, qualificando-o como "agressão criminosa israelense", enquanto Israel se absteve de comentar publicamente.
  • Reação do Irã: O governo iraniano também responsabilizou Israel pelo que chamou de "terrorismo israelense". A embaixada iraniana confirmou que o embaixador Mojtaba Amani estava entre os feridos em Beirute.

Como os pagers explodiram?

Segundo o New York Times, Israel plantou explosivos ao lado das baterias de cada pager, juntamente com um interruptor para detonação remota. A empresa Gold Apollo, fabricante dos pagers modelo AR-924, informou que os dispositivos foram produzidos por um distribuidor na Hungria, BAC Consulting KFT, e não têm registros de exportação para o Líbano ou o Oriente Médio.

Ajuda internacional

Em resposta à crise, a Jordânia anunciou disposição para fornecer assistência médica ao Líbano, ajudando a tratar os milhares de feridos. A dramaticidade da situação fez com que hospitais por todo o país enfrentassem um aumento significativo no número de pacientes, lutando para salvar vidas em meio ao caos.

O fluxo de pacientes é intenso, com cerca de 200 pessoas necessitando de cirurgias ou tratamentos em unidades de terapia intensiva. Equipes médicas estão trabalhando incansavelmente para atender às demandas emergenciais.

Transporte aéreo afetado

Os ataques também afetaram o transporte aéreo na região. Tanto a Air France quanto a Lufthansa decidiram suspender temporariamente seus voos para Tel Aviv e Beirute. Estas suspensões perdurarão, pelo menos, até quinta-feira (19), como medida de precaução diante da instabilidade crescente.

🚨 BREAKING: A Taiwanese company said the exploding pagers that injured thousands of people across Lebanon yesterday were actually manufactured in Hungary.

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— POLITICO Europe (@politico.eu) September 18, 2024 at 5:49 AM

Perfil Brasil
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