MP cumpre mandado de busca e apreensão contra presidente de seção eleitoral no RJ
A operação foi conduzida pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ), em parceria com a 5ª Promotoria Eleitoral
Neste domingo (6), houve um registro de um caso inédito no processo eleitoral no Rio de Janeiro. Agentes do Ministério Público (MP) realizaram uma ação de busca e apreensão na residência de uma presidente de seção eleitoral que, ao não comparecer à sua seção em Copacabana, atrasou o início da votação por duas horas.
A operação foi conduzida pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro (CSI/MPRJ), em parceria com a 5ª Promotoria Eleitoral. De acordo com o Ministério Público, a presidente da seção eleitoral havia retido ilegalmente o Caderno de Votação de Eleitores, além de outros materiais essenciais para a realização das eleições municipais.
O que o MP encontrou?
A presidente, responsável pela 137ª Seção Eleitoral da 5ª Zona Eleitoral, localizada na Rua Miguel Lemos, tinha em sua posse diversos documentos e materiais importantes para o funcionamento da eleição. Esta retenção não autorizada resultou na emissão de um mandado de busca pelo Juízo da 5ª Zona Eleitoral.
Durante a busca, realizada na Avenida Henrique Valadares, no Centro do Rio, os agentes encontraram não apenas os documentos retidos, mas também substâncias ilícitas. A lista completa de materiais apreendidos incluiu:
- Crachás de identificação para presidente, secretário e mesários;
- Caderno de Votação;
- Bloco de Declaração de Comparecimento Sem Voto;
- Carimbos e formulários da Justiça Eleitoral;
- Ata de Mesa Receptora e Lista de Presença de Mesários;
- Envelopes timbrados para mídias de resultado;
- Sacola com o Brasão da Justiça Eleitoral;
- Um invólucro de erva seca, identificado como maconha;
O impacto do atraso nas eleições
O atraso inesperado na abertura da seção eleitoral gerou preocupação entre os eleitores e as autoridades. No entanto, rapidamente, a Zona Eleitoral tomou medidas para resolver a situação, gerando um novo caderno de votação que permitiu a normalização do pleito.
Após a apreensão dos materiais e a detenção da presidente da seção, as equipes da ação se dirigiram à Delegacia da Polícia Federal na Praça Mauá. Essa etapa foi importante para a continuidade das investigações. A presença de substâncias ilícitas também trouxe um componente adicional às acusações, aumentando a gravidade dos fatos apurados.
Já! E na minha seção, que tem sempre uma fila enorme e demorada (em 2022 foram 3 horas no 1⁰ turno!), levei uns 15 minutos só! É milagre eleitoral?
#eleições2024 #BaixadaFluminense #RJ
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— VaniaNinah (@vanianinah.bsky.social) 6 de outubro de 2024 12:21