Mudança no estilo de vida ajuda a evitar surgimento do Câncer de Cabeça e Pescoço
Neste #julhoverde, a Associação de Câncer de Boca e Garganta defende a adoção de hábitos saudáveis
O Instituto Nacional de Câncer estima o registro de cerca de 41 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço neste ano, aqui no Brasil. Os fatores de risco da doença incluem o tabagismo e o consumo de álcool. Na maioria dos casos, evitá-los depende de uma mudança no estilo de vida.
Por isso, a Associação de Câncer de Boca e Garganta - ACBG Brasil, uma das realizadoras da Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço, defende a adoção de hábitos saudáveis e de higiene, e destaca algumas medidas que podem ajudar na prevenção da doença:
- Adoção de uma alimentação saudável;
- Não fumar nem utilizar o narguilé;
- Diminuir ou não fazer uso de bebidas alcoólicas;
- Realizar higiene oral diária;
- Não fazer sexo oral sem preservativos;
- Fazer visitas periódicas ao dentista;
- Não morder lábios ou bochechas;
- Manter próteses dentárias bem ajustadas
A doença
Os tumores de cabeça e pescoço são uma denominação genérica do câncer que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe (onde é formada a voz), esôfago cervical, glândula tireoide e seios paranasais. Anualmente, cerca de 700 mil novos casos são diagnosticados no mundo. No Brasil, também há o crescimento da incidência e o câncer da cavidade oral é o 3º tipo de tumor mais frequente em homens.
Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, com impacto negativo na sobrevida do paciente. Outro alerta é em relação à faixa etária dos indivíduos diagnosticados com tumores de boca e garganta, que reduziu significativamente nas últimas décadas, com um grande aumento de casos entre mulheres e jovens. O tabaco é responsável por 97% dos diagnósticos de câncer de laringe. O álcool associado ao fumo aumenta o risco em 10 vezes para câncer nessa região. A infecção pelo HPV (papilomavírus humano) também contribui com o aumento na incidência da doença em jovens nos últimos anos em virtude da falta de uso de preservativos na prática do sexo oral, por exemplo.
O câncer de cabeça e pescoço, independentemente da modalidade terapêutica escolhida (cirurgia, radio e/ou quimioterapia), causa sequelas psicológicas e anátomo-funcionais irreversíveis para qualidade de vida do paciente.
A Campanha
Em 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Câncer de Cabeça e Pescoço. Durante todo o mês de julho, a Associação de Câncer de Boca e Garganta - ACBG Brasil realiza uma campanha de conscientização sobre a doença. A proposta é utilizar a cor verde e a hashtag "#julhoverde" para disseminar a informação sobre o tema e atingir o maior número possível de pessoas, com ações na internet, redes sociais e nas ruas. A iniciativa quer estimular a prevenção "boca a boca", já que a boca é alvo da doença, e dela deve sair a mensagem de alerta.
Sobre a ACBG Brasil
A Associação de Câncer de Boca e Garganta - ACBG Brasil surgiu por motivação do trabalho desenvolvido desde 1995 pelo Grupo de Acolhimento a Pacientes de Câncer de Boca e Garganta (GAL), que atendeu a mais de 2.000 pessoas até 2015 em Santa Catarina.
A partir de 2011, o GAL passou a fazer mais pelos pacientes com câncer de cabeça e pescoço, que na maioria dos casos sofrem mutilações graves e ficam limitados quanto ao convívio social devido às sequelas dos tratamentos realizados. Em consequência desse movimento, a ACBG Brasil foi fundada em janeiro de 2015.
A associação atua em quatro frentes: advocacy, disseminação de informação, inclusão social e acesso à reabilitação.
www.acbgbrasil.org
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