Mulher acusa Magazine Luiza de injúria racial em e-mail: 'Olá macaca'
Magazine Luiza é acusada de injúria racial após cliente ser chamada de "macaca" em e-mail de confirmação de cadastro; a empresa se pronunciou
A Magazine Luiza está sendo acusada de injúria racial após uma cozinheira de 35 anos receber um e-mail da empresa em que foi chamada de "macaca". O caso aconteceu após a mulher realizar a compra de uma máquina de lavar no aplicativo da loja, e ao tentar recuperar a conta, ela recebeu um e-mail de confirmação que a saudava de forma racista. O termo causou grande surpresa à cliente e gerou repercussão nas redes sociais, após ela decidir divulgar o ocorrido.
Como a mulher descobriu a agressão racial?
A cozinheira, moradora de São Paulo, estava atualizando seus dados no aplicativo quando, após concluir a compra, recebeu diversos e-mails automáticos da Magazine Luiza. Ao conferir as mensagens, percebeu que um deles, que confirmava a atualização do cadastro, trazia uma saudação racista, utilizando o termo "macaca", em vez de seu nome, como todos os outros e-mails enviados anteriormente.
O que a empresa disse sobre o caso?
Após a cliente denunciar o ocorrido, uma funcionária do setor de diversidade e inclusão da Magazine Luiza entrou em contato com ela, pedindo desculpas pelo erro. A empresa explicou que o sobrenome da cliente havia sido registrado de forma inadequada no cadastro desde 2011. A cliente se mostrou indignada com o fato de o erro ter passado despercebido por tanto tempo.
Pronunciamento da Magazine Luiza
Em nota divulgada pelo G1, a empresa se pronunciou sobre o ocorrido e informa que "lamenta profundamente os constrangimentos sofridos pela cliente e destaca que repudia e combate qualquer tipo de ato preconceituoso, seja ele contra raça, orientação sexual, gênero, religião ou deficiência. A empresa está apurando com rigor o caso relatado e tomará medidas em relação a eventuais responsáveis, de acordo com seu código de ética e conduta. A Magalu é referência em políticas de diversidade e inclusão e promove, de forma sistemática, ações de conscientização de seus funcionários a respeito desses temas. A empresa tem, atualmente, 46% de pessoas pretas ou pardas em seu quadro de colaboradores".