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Mulher mordida por sagui em Pernambuco morre de raiva humana

13 jan 2025 - 11h06
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Uma mulher de 56 anos morreu no último sábado (11) vítima de raiva humana, após ser mordida por um sagui em Santa Maria do Cambucá, no Agreste de Pernambuco. Ela estava internada em estado grave no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC/UPE). O caso, confirmado na última quarta-feira (8), foi o primeiro registro de raiva humana no estado em oito anos.

Sagui
Sagui
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil / Perfil Brasil

O ataque ocorreu quando o animal, possivelmente deslocado por queimadas na região, se aproximou da área urbana. A vítima apresentou sintomas iniciais de dormência e fraqueza em 31 de dezembro, evoluindo para insuficiência respiratória e outras complicações graves nos dias seguintes.

Por que a raiva ainda é uma ameaça grave?

Segundo a Vigilância Ambiental, o vírus da raiva circula entre animais silvestres, como saguis, que não recebem vacinação contra a doença. O Instituto Pasteur, em São Paulo, confirmou que o vírus presente no caso tinha origem silvestre.

Eduardo Bezerra, diretor-geral de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Pernambuco, ressaltou que, apesar da ausência de casos em humanos por anos, a raiva segue sendo um risco devido à circulação entre animais não vacinados.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2010 e 2024, o Brasil registrou 48 casos de raiva humana. A maioria foi causada por morcegos (24 casos), seguida por mordidas de cães (9) e primatas não-humanos, como no caso da mulher de Pernambuco (6).

A gravidade da doença e as medidas de prevenção

A raiva é uma doença com taxa de letalidade próxima a 100% após o surgimento dos sintomas. Para evitar a evolução da infecção, o atendimento médico imediato é essencial. Em casos de exposição, é indicada a aplicação da vacina antirrábica e, quando necessário, do soro antirrábico.

Além disso, a vacinação de animais domésticos, como cães e gatos, é fundamental para evitar a disseminação do vírus. O Ministério da Saúde fornece imunobiológicos para tratamento pós-exposição em todo o país.

O caso em Pernambuco reforça a importância da prevenção e do cuidado com animais silvestres, que, embora pareçam inofensivos, podem ser vetores de doenças graves como a raiva.

Perfil Brasil
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