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Mulher suspeita por morte do filho de 53 dias, teve outro bebê que morreu com 39 dias

Em 2022, mulher que é suspeita por morte de filho de apenas 53 dias, teve outro filho recém-nascido que morreu

8 nov 2024 - 17h00
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Mulher suspeita por morte do filho de 53 dias, teve outro bebê que morreu com 39 dias
Mulher suspeita por morte do filho de 53 dias, teve outro bebê que morreu com 39 dias
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal / Contigo

Thalita Ariel Freitas de Camargos, de 25 anos, e Paulo Ricardo Borges Bernardo, de 22, foram presos como suspeitos pela morte de seu filho recém-nascido, Micael Benício Freitas Bernardo, em Franca (SP). O caso ocorreu em 27 de outubro, quando o bebê de apenas 53 dias foi levado à Santa Casa da cidade com parada cardiorrespiratória e hematomas no corpo, além de fraturas no crânio e costelas, conforme constataram exames. A Polícia Militar foi chamada devido à suspeita de violência infantil.

SEGUNDA VEZ

Segundo o g1, esse não foi o primeiro episódio trágico envolvendo Thalita e seus filhos. Em 2022, seu primeiro bebê morreu com apenas 39 dias. Thalita alegou que encontrou o menino "com o corpo frio" após um banho e um sono. Na época, o boletim de ocorrência registrou o caso como "morte natural" e mencionou que o bebê teria problemas respiratórios. Contudo, detalhes como manchas roxas no corpo, já presentes quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou, levantaram questões.

Com a prisão do casal, a investigação do caso Micael se intensificou, ocorrendo dentro do escopo da Lei Henry Borel. Essa lei, sancionada em 2022, prevê medidas rigorosas para proteger crianças e adolescentes contra a violência e trata o assassinato de menores de 14 anos como crime hediondo. Os autos do processo registram o histórico e os depoimentos contraditórios de Thalita e Paulo sobre o ocorrido.

VERSÃO DOS ACUSADOS

Thalita alega inocência e diz que está em luto pelo bebê. Em sua versão, ela teria deixado Micael aos cuidados do marido para votar. Ao retornar, encontrou o bebê em condição crítica e chamou o Samu, que levou a criança ao hospital. Paulo, por sua vez, afirma que deixou Micael cair acidentalmente enquanto lhe dava banho.

Esse novo caso levanta suspeitas, e a polícia busca entender a causa dos ferimentos encontrados em Micael, pois as fraturas e hematomas são compatíveis com lesões causadas por agressão. Até o momento, Paulo não constituiu defesa, e Thalita permanece em detenção. A investigação segue com expectativa de mais exames para esclarecer o que provocou a morte do bebê.

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