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Mulheres e jovens palestinos serão trocados por reféns israelenses

Maioria deles voltará para suas casas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém

22 nov 2023 - 15h25
(atualizado às 16h20)
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Ataque de Israel a Gaza
11/10/2023
REUTERS/Saleh Salem
Ataque de Israel a Gaza 11/10/2023 REUTERS/Saleh Salem
Foto: Reuters

Dezenas de mulheres e adolescentes palestinos mantidos prisioneiros por Israel por períodos que vão de alguns meses a vários anos vão conquistar a liberdade com o acordo desta quarta-feira para a libertação de 50 reféns israelenses mantidos em Gaza pelo grupo islâmico Hamas.

Abraços entusiasmados são esperados quando famílias palestinas se reunirem e cumprimentarem os prisioneiros no seu regresso já na quinta-feira. A maioria deles voltará para suas casas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém.

Presos por crimes como tentativas de esfaqueamento, lançamento de pedras contra soldados israelenses ou contatos com organizações hostis, muitos deles foram mantidos sob detenção administrativa, o que significa que Israel os manteve presos sem julgamento.

Em contraste com trocas anteriores de prisioneiros, especialmente o acordo que conseguiu a libertação do soldado israelense Gilad Shalit pelo Hamas em 2011, nenhum foi condenado pelo assassinato de israelenses. 

Naquele acordo, Israel libertou mais de 1.000 prisioneiros, alguns deles condenados por homicídio, incluindo Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza e um dos responsabilizados por Israel pelo ataque mortal do Hamas a Israel, em 7 de Outubro.

O acordo mediado pelo Catar foi o primeiro sinal concreto de qualquer suspensão dos combates que começaram com o ataque de 7 de outubro por centenas de homens armados do Hamas, que capturaram cerca de 240 israelenses e estrangeiros como reféns.

Israel concordou com uma trégua de quatro dias, a entrada de ajuda em Gaza e a libertação de 150 prisioneiros palestinos em troca dos reféns, todos menores ou mulheres.

Outros 150 prisioneiros palestinos poderão ser libertados em troca de outros 50 reféns nos próximos dias, disse uma autoridade palestina.

"A libertação de vários dos nossos prisioneiros durante a guerra é algo muito importante", disse Qadura Fares, chefe da Comissão para os Assuntos dos Prisioneiros da Autoridade Palestina.

"Este acordo pode ser um começo para mudar a atmosfera geral desta guerra", disse. 

A Autoridade Palestina perdeu o controle de Gaza durante uma disputa pelo poder com o Hamas em 2007, mas considera o enclave sitiado como parte de um futuro Estado palestino que inclui a Cisjordânia e Jerusalém Oriental como sua capital.

Ainda não estava claro exatamente quem seria libertado. Israel publicou uma lista de 300 nomes, para acomodar potenciais objeções a certos indivíduos, assim como a possibilidade de a troca poder crescer para além da sua escala original.

Para Fares, o principal significado do acordo é ser um passo para o encerramento mais amplo das hostilidades.

"A resistência não chamou isso de acordo de troca, mas é um acordo de trégua e cessar-fogo", disse ele.

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