1 ano de faculdade e jovem milionário: quem é o gênio que deseja defender Trump na 'guerra de IA'
Wang fez 1 ano de faculdade no MIT antes de fundar startup de Inteligência Artificial chamada Scale AI.
Alexandr Wang, cofundador da Scale AI, com apenas 28 anos é um dos mais jovens bilionários da lista da Forbes. Nascido no Novo México, na costa oeste dos Estados Unidos, ele é filho de imigrantes chineses e conseguiu empregos em engenharia antes mesmo de ingressar na faculdade.
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No ano seguinte, aos 18 anos, ele entrou no curso de matemática e ciência da computação no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Porém, ele ficou pouco tempo na instituição.
Após um ano na faculdade, Wang se uniu a Lucy Guo para fundar a Scale AI, uma empresa de treinamento e aprimoramento de inteligências artificiais. Eles são contratados para gerir a aprendizagem de uma IA e contam com clientes como a OpenAI (criadora do ChatGPT), Microsoft, Meta e General Motors.
A empresa é avaliada em cerca de US$ 14 bilhões, e Wang é proprietário de 15% das ações.
Em um pronunciamento nas redes sociais ele se colocou à disposição do Governo dos Estados Unidos para competir diretamente com a China na "guerra da inteligência artificial" como ele mesmo definiu.
1/ New Administration, same goal: Win on AI
Our ad in the Washington Post, January 21, 2025
After spending the weekend in DC, I’m certain this Administration has the AI muscle to keep us ahead of China.
Five recommendations for the new administration 🧵 pic.twitter.com/m0v3WgA4FR
— Alexandr Wang (@alexandr_wang) January 21, 2025
Em uma entrevista exclusiva com a Semafor, Wang disse que se sentiu motivado a fazer suas recomendações para a equipe de Donald Trump --a quem planeja apoiar agressivamente com novas tecnologias e cortejando contribuições do setor. “Eles estão ouvindo”, declarou. “O novo governo quer agir rapidamente, tomar muitas medidas e ser realmente muito ambicioso em relação a muitas dessas questões.”
Atualmente, o governo investe 90% da sua verba de IA em algoritmos, como pesquisas acadêmicas e teóricas, afirmou ele à Semafor, e os 10% restantes são destinados à capacidade de computação e aos dados. Para ele, a alocação de financiamento para esses três pilares da IA deveria ser mais parecida com os investimentos do setor privado: 60% em computação, 30% em dados e 10% em algoritmos.