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Acusado de tráfico sexual, Esptein tentou subornar testemunhas, dizem procuradores dos EUA

12 jul 2019 - 19h59
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O financista norte-americano Jeffrey Epstein, que está preso, pagou para duas potenciais testemunhas buscando influenciá-las no caso de tráfico sexual contra ele no ano passado, disseram procuradores na sexta-feira. 

Financista Jeffrey Epstein é fotografado pelo Departamento de Justiça de Nova York. 28/3/2017 e obtido pela Reuters July 10, 2019.
Financista Jeffrey Epstein é fotografado pelo Departamento de Justiça de Nova York. 28/3/2017 e obtido pela Reuters July 10, 2019.
Foto: Reuters

Numa ação na corte federal de Manhattan, procuradores disseram que Epstein fez um pagamento total de 350 mil dólares para dois indivíduos não identificados. A acusação é parte da moção dos procuradores para manter Epstein na cadeia enquanto ele aguarda julgamento. 

Os advogados de Epstein não responderam imediatamente a pedidos por comentários. 

Epstein, de 66 anos, foi preso em 6 de julho em Nova Jersey, quando voltava em seu avião particular de Paris. Ele se declarou inocente das acusações de tráfico de pessoas e conspiração. 

Procuradores disseram que souberam dos pagamentos a possíveis testemunhas a partir de registros financeiros obtidos de um banco não identificado. Os registros também mostram que Epstein tem um patrimônio líquido superior a 500 milhões de dólares, e que fatura mais de 10 milhões de dólares por ano. 

Os procuradores pedem que o juiz Distrital Richard Berman mantenha Epstein na prisão enquanto ele aguarda julgamento. Epstein já tentou ser libertado da cadeia para que continue sob prisão domiciliar em sua mansão em Manhattan. 

De acordo com o indiciamento, Epstein arranjou para que garotas menores de 18 anos fizessem "massagens" nuas além de outros atos sexuais, e pagava algumas meninas para que trouxessem outras, pelo menos entre 2002 e 2005. Procuradores disseram que uma busca na casa de Epstein no último sábado resultou em imagens de garotas menores de idade nuas. 

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