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África

Ataque do Boko Haram contra empresa chinesa deixa um morto

17 mai 2014 - 13h31
(atualizado às 13h34)
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Pelo menos um trabalhador chinês morreu, outro ficou ferido e 10 desapareceram em um suposto ataque da milícia radical islâmica Boko Haram a uma instalação petrolífera do país asiático no norte de Camarões, informaram fontes do governo regional.

O ataque, no qual um trabalhador da mesma nacionalidade ficou gravemente ferido, aconteceu ontem à noite em uma fábrica da cidade de Waza, cidade fronteiriça com a Nigéria e próxima a principal zona de ação da milícia.

Outros 10 empregados, também de nacionalidade chinesa, desapaceram após o ataque, relatou o governador desta região, Awa Fonka Augustine, que apontou o Boko Haram como responsável do mesmo.

Os atacantes chegaram em um comboio de veículos e, após cortar a corrente elétrica em toda a população, se dirigiram rumo à instalação petrolífera, onde ocuparam o edifício de escritórios.

Moradores da cidade asseguraram ter escutado várias explosões procedentes da fábrica, onde o Exército camaronês, que dispõe de uma base nas proximidades, não pôde fazer nada para evitar o ataque.

Camarões, que participa hoje na cúpula de chefes de Estado realizado em Paris para tentar combater Boko Haram, reconheceu que as ações deste grupo islamita lhe afetam diretamente e que deixaram de ser um assunto nigeriano, como até agora.

Desde que a Polícia acabou em 2009 com o líder do grupo armado, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de três mil mortos e milhares de deslocados.

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor a "sharia" ou lei islâmica em seu país, de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplos tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

Foto: Arte Terra

EFE   
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