Avião russo com 200 pessoas cai no Egito
Um avião russo caiu na manhã deste sábado no Egito com mais de 200 pessoas a bordo. Todos morreram
Ohavia acabado de decolar da região turística de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, com destino a São Petesburgo, na Rússia. A autoridade de aviação civil do Egito confirmou que destroços do avião foram localizados numa área montanhosa na região de Hassana, ao sul da cidade de Arish, norte do Sinai.
Ambulâncias foram enviadas ao local, mas condições climáticas ruins dificultavam o trabalho das equipes.
A maioria dos passageiros era formada por turistas russos. Até a publicação desta reportagem não havia informações sobre possíveis causas do acidente.
A correspondente da BBC no Cairo, Orla Guerin, disse que há "muito pouca esperança" de que haja sobreviventes.
O avião era operado pela pequena companhia aérea russa Kogalymavia, do oeste da Sibéria. As últimas informações apontavam que a aeronave levava 217 passageiros e sete tripulantes.
Um "avião civil russo (...) caiu na região central do Sinal", informou, em nota, o gabinete do primeiro-ministro egípcio, Sharif Ismail.
A nota informou também que o primeiro-ministro montou um comitê de crise para ações de emergência relativas ao acidente.
O órgão de aviação russo Rosaviatsiya afirmou, em nota oficial, que o voo 7K 9268 deixou Sharm el-Sheikh às 6h51 pelo horário de Moscou (1h51 pelo horário de Brasília) e tinha pouso programado no aeroporto Pulkovo, de São Petesburgo, às 12h10 (7h10 pelo horário de Brasília).
O órgão disse ainda que o avião deixou de fazer contato com o controle aéreo do Chipre 23 minutos após a decolagem e desapareceu do radar em seguida. O avião voava a uma altitude de 9.400 metros quando perdeu contato com o solo.
Um centro para atender familiares dos passageiros foi montado no aeroporto de Pulkovo, segundo a agência de notícia russa Tass.
Simon Calder, editor de turismo do jornal britânico disse à BBC que companhias aéreas russas possuem um histórico de segurança "relativamente ruim" na comparação com companhias da Europa Ocidental. O especialista disse ainda que a aeronave em questão possui 18 anos de uso e um "histórico de segurança muito bom".