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África

Deposto, Mursi denuncia golpe de Estado do Exército do Egito

3 jul 2013 - 16h52
(atualizado às 18h12)
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<p>Mursi, no discurso à nação na terça à noite, em que defendeu a legitimidade do seu mandato e negou renúncia</p>
Mursi, no discurso à nação na terça à noite, em que defendeu a legitimidade do seu mandato e negou renúncia
Foto: AP

Mohamed Mursi, deposto nesta quarta-feira pelo Exército como chefe de Estado do Egito, disse que as medidas anunciadas pelo chefe das Forças Armadas, Abdel Fatah al Sisi, são um golpe e que ele continua sendo o presidente do país. A deposição de Mursi anunciada pelos militar ocorre poucas horas depois da expiração do ultimato imposto ao presidente eleito para que chegasse a acordo com a oposição que exigia sua renúncia.

"O anúncio das Forças Armadas é rejeitado por todos os homens livres que lutaram por um Egito civil e democrático", disse Mursi através de sua conta no Twitter. "As medidas anunciadas pelas lideranças das Forças Armadas representam um golpe categoricamente rejeitado por todos os homens livres de nossa nação", afirmou Mursi, pedindo que todos reajam pacificamente ao anúncio e evitem o derramamento de sangue dos compatriotas. "Todos enfrentarão sua responsabilidade perante Deus, o povo e a história", completou um comunicado oficial do presidente em sua página no Facebook.

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EFE   
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