Egito: 36 partidários de Mursi são condenados por distúrbios
Um tribunal egípcio condenou neste domingo a quatro anos de prisão 36 estudantes acusados de provocar distúrbios e agredir as forças de ordem em uma manifestação favorável ao presidente islamita deposto Mohamed Mursi. Os estudantes da universidade islâmica de Al-azhar também precisarão pagar uma multa de 30 mil libras egípcias (R$ 10 mil).
Desde que o Exército depôs e prendeu Mursi, o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, em julho de 2013, seus partidários seguem protestando, geralmente de maneira pacífica, para pedir que o líder islamita volte a ocupar a presidência.
Desde a queda do ex-mandatários egípcio, a repressão provocou a morte de mais de 1,4 mil partidários de Mursi e levou à detenção de mais de 15 mil pessoas, segundo a Anistia Internacional.