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África

Egito: Justiça proíbe candidatura da Irmandade Muçulmana

Com a decisão, centenas de pessoas que pertencem ao partido do presidente deposto, Mohamed Mursi, não poderão concorrer às eleições presidenciais e legislativas que acontecem a partir de maio

15 abr 2014 - 15h34
(atualizado às 15h35)
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<p>Um tribunal de Alexandria proibiou a candidatura de membros e ex-membros da Irmandade Muçulmana nas eleições egípcias dete ano. Na foto, Mohamed Badie, líder do grupo, e Mohamed Mursi participam de coletiva de imprensa no Cairo, em novembro de 2010</p>
Um tribunal de Alexandria proibiou a candidatura de membros e ex-membros da Irmandade Muçulmana nas eleições egípcias dete ano. Na foto, Mohamed Badie, líder do grupo, e Mohamed Mursi participam de coletiva de imprensa no Cairo, em novembro de 2010
Foto: Reuters

Um tribunal egípcio proibiu nesta terça-feira os membros da Irmandade Muçulmana, à qual pertence o presidente deposto Mohamed Mursi, de se apresentarem às eleições deste ano.

Nos dias 26 e 27 de maio será realizada a eleição presidencial, 11 meses após a queda do primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, anunciada no início de julho por Abdel Fatah al-Sisi, então chefe do Exército e atualmente favorito ao cargo.

Desde o golpe militar, as novas autoridades reprimem os partidários de Mursi, em uma campanha que deixou mais de 1.400 mortos e 15.000 detidos, incluindo quase todos os líderes da Irmandade Muçulmana.

Nesta terça-feira um tribunal de Alexandria, no Mediterrâneo, ordenou as autoridades a proibir a candidatura de qualquer membro ou ex-membro da Irmandade, que tem centenas de milhares de membros.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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