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África

Egito pode sobreviver sem ajuda militar de US$ 1,3 bi dos EUA, diz premiê

Ajuda americana, que inclui aviões de guerra e tanques, começou em 1987

20 ago 2013 - 19h58
(atualizado às 20h23)
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O primeiro-ministro interino do Egito, Hazem el Beblawi, disse nesta terça-feira que será um erro se os Estados Unidos cortarem sua ajuda militar, mas insistiu que o Cairo pode sobreviver sem ela.

Uma eventual decisão de Washington de paralisar sua entrega de armas e outro tipo de assistência ao Egito "seria um sinal ruim e afetaria gravemente as forças militares por algum tempo", disse Beblawi à rede ABC News.

A violenta repressão das forças de segurança egípcias contra os seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi levou Washington a cancelar manobras militares conjuntas e a adiar a entrega de quatro caças F-16.

Beblawi lembrou, porém, que o Egito adquiriu armas da Rússia no passado e que, nesta ocasião, também encontrará uma saída, sem deixar de receber a ajuda americana.

"Não esqueçamos de que o Egito recorreu às forças militares russas e sobrevivemos, de modo que não é o fim do mundo. Podemos viver em circunstâncias diferentes", garantiu. Os Estados Unidos concedem US$ 1,3 bilhão em ajuda militar anual ao Egito, o que incluiu aviões de guerra e tanques, desde 1987.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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