Uma enfermeira nigeriana infectada pelo vírus Ebola morreu, tornando-se a segunda vítima fatal da doença no país mais populoso e maior produtor de petróleo da África, informou o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu, nesta quarta-feira.
A enfermeira participou do atendimento a Patrick Sawyer, cidadão da Libéria e dos EUA que morreu devido à doença em Lagos, no mês passado, pouco após desembarcar no aeroporto.
O ministro da Saúde disse a repórteres que outros cinco casos estão sendo tratados em um local de quarentena em Lagos, maior cidade da Nigéria.
Os mortos no país são um liberiano que chegou infectado a Lagos em 20 de julho e uma enfermeira que atendeu o paciente, segundo o ministro.
"Todos os nigerianos diagnosticados com o vírus ebola foram contatos primários de Patrick Sawyer, que trabalhava para o ministério das Finanças da Libéria e foi contagiado por sua irmã", explicou Chukwu.
Sawyer viajou a Nigéria, o país de maior população do continente africano, para participar em uma reunião de políticos do oeste da África. Ele morreu em quarentena no dia 25 de julho e, desde então, o hospital no qual ficou internado foi isolado.
Desde o início do surto da doença, há alguns meses, a febre hemorrágica provocou a morte de quase 900 pessoas e infectou mais de 1.600 na África ocidental. Os outros casos foram registrados em Guiné, Libéria e Serra Leoa.
Com informações da AFP e Reuters.
Nancy Writebol, missionária da Carolina do Norte que trabalhava na Libéria, chega ao hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, para receber tratamento médico contra o Ebola
Foto: The Journal & Constitution, John Spink / AP
O médico Kent Brantly posa ao lado da esposa Amber nesta foto sem data. Brantly foi o primeiro infectado pelo Ebola a ser levado aos Estados Unidos para receber tratamento
Foto: Samaritan's Purse / AP
Vítima do Ebola, Nancy Writebol é rodeada de crianças na Libéria, em 7 de outubro de 2013
Foto: Cortesia de Jeremy Writebol / AP
Equipe médica coloca roupas especiais antes de tratar de pacientes que contraíram o vírus Ebola, em Kenema, Serra Leoa, em 10 de julho
Foto: Tommy Trenchard / Reuters
Voluntários transportam corpos de vítimas do Ebola a um centro dirigido pelo grupo Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun, Serra Leoa
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Voluntários enterram o corpo de um africano vítima do Ebola em Kailahun, Serra Leoa, em 2 de agosto
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Um grupo de voluntários se prepara para remover os corpos de pessoas suspeitas de terem contraído Ebola antes de morrer na aldeia de Pendebu, norte do Kenema, em Serra Leoa
Foto: HO/Tarik Jasarevic / Reuters
Trabalhadores da área da saúde se preparam para trabalhar em uma unidade de isolamento no distrito de Foya, na Libéria
Foto: hmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Meninas olham para um pôster distribuído pela UNICEF com orientações de como se prevenir do vírus Ebola, na Libéria
Foto: Ahmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Funcionários da área médica carregam o corpo de uma vítima do Ebola em Serra Leoa, em 25 de julho