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África

Exército nigeriano busca meninas sequestradas em fronteira

10 mai 2014 - 13h48
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Soldados nigerianos guardam área da escola onde 200 meninas foram sequestradas
Soldados nigerianos guardam área da escola onde 200 meninas foram sequestradas
Foto: AFP

O governo da Nigéria colocou duas divisões do Exército para procurar pelas 200 estudantes sequestradas no mês passado por rebeldes islâmicos em um ataque condenado globalmente inclusive pela primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, neste sábado. Os soldados estão na região de fronteira perto do Chad, Camarões e Níger, para trabalhar com outras agências de segurança, disse o general Chris Olukolade, porta-voz da sede da Defesa.

O presidente nigeriano Goodluck Jonathan tem enfrentado críticas por sua resposta lenta desde que militantes do Boko Haram invadiram uma escola secundária na vila de Chibok, perto da fronteira com Camarões, em 14 de abril, e sequestraram as meninas.

Cinquenta meninas escaparam, mas mais de 200 permanecem com os insurgentes. "O grande desafio continua a ser o fato de que algumas das informações dadas aqui acabaram em muitas ocasiões por serem enganosa .... No entanto, isso não vai desencorajar os esforços de colaboração que estão em curso", disse Olukolade.

A força aérea, uma unidade de sinais e os policiais estão envolvidos, e uma força-tarefa multinacional também foi ativada e equipamentos de vigilância foram implantados em apoio a dez equipes de busca, disse ele.

"As instalações do Exército da Nigéria, bem como de todos os meios de comunicação da Polícia da Nigéria e todos os serviços têm se dedicado em coordenação desta pesquisa", disse o general em comunicado.

Movimentação internacional

Goodluck Jonathan disse na última sexta-feira acreditar que as estudantes permanecem na Nigéria sem ter sido levadas para Camarões. Foi a primeira indicação que ele deu sobre o paradeiro das meninas.

Os Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e agência de polícia internacional Interpol ofereceram assistência.

Mais cedo a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, disse durante programa semanal de rádio do presidente Barack Obama que está "indignada" com os sequestros, reforçando oferta de ajuda dos EUA.

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