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África

Exército nigeriano mata mais de 100 militantes de Boko Haram

Confrontos aconteceram na cidade de Konduga, a 35 quilômetros da capital de Borno, Maiduguri

13 set 2014 - 09h47
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Refugiados da violência do Boko Haram na cidade nigeriana de Wurojuli
Refugiados da violência do Boko Haram na cidade nigeriana de Wurojuli
Foto: Samuel Ini / Reuters

O exército nigeriano matou nas últimas horas mais de cem militantes da seita islamita Boko Haram, ao repelir um ataque do grupo a uma cidade do estado de Borno, no nordeste da Nigéria, informaram fontes militares.

"A Força Aérea está utilizando seus aviões para buscar os terroristas que escaparam, enquanto as tropas terrestres fazem a apuração no lugar da batalha", explicou a fonte, que relatou que os corpos dos fundamentalistas mortos ficaram no local após os combates.

Os confrontos aconteceram ontem na cidade de Konduga, a 35 quilômetros da capital de Borno, Maiduguri, de onde falou o porta-voz do Exército, Timothy Atigha.

Ele assegurou que as Forças Armadas infligiram uma dura derrota a Boko Haram, que pretendia com seu ataque sobre Konduga usar a cidade como base para atacar Maiduguri.

Atigha explicou que a batalha com os islamitas durou três horas e que, além das baixas, o Boko Haram sofreu numerosas perdas materiais, de armamento e de veículos.

Boko Haram tomou o controle de 13 municípios nos estados de Borno e Adamawa, também no nordeste do país.

Em muitas destas localidades, a seita radical declarou um califado islâmico.

O grupo também estaria tentando tomar Maiduguri, e pela ameaça o exército redobrou sua presença na cidade.

Boko Haram, que iniciou sua campanha violenta em 2009 com o objetivo de estabelecer um Estado Islâmico no norte da Nigéria, intensificou seus ataques desde janeiro.

A escalada violenta deixou três mil mortos e dez mil deslocados nos últimos seis meses, segundo a organização Human Rights Watch.

Segundo o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, que declarou estado de emergência nos estados de Adamawa, Borno e Yobe, os terroristas mataram oito mil pessoas e deixaram outras 12 mil desde 2009.

EFE   
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