Um grupo de rebeldes com base na península do Sinai disse ter decapitado quatro egípcios nesta quinta-feira, acusando as vítimas de serem “espiãs” e ajudarem Israel com informações para um bombardeio aéreo que matou três extremistas anteriormente.
Em um vídeo divulgado no Twitter, o grupo de rebeldes diz que quatro homens estavam espionando para Israel. Armados e vestindo máscaras pretas, um deles lê uma declaração, enquanto as vítimas ficam ajoelhadas. Minutos depois, suas cabeças são cortadas.
Os militantes do Sinai podem não ser oficialmente vinculados aos insurgentes do Estado islâmico. No entanto, oficiais de inteligência egípcios dizem que o grupo jihadista EI tem influenciado militantes egípcios que são baseados perto da fronteira com a Líbia.
Os quatro homens mortos eram civis, segundo fontes de segurança. Anteriormente, havia relatos de poderem ser pessoas ligadas à polícia e ao exército.
Com informações da Reuters e ANSA.
Fotos publicadas na internet indicam que dezenas de membros do Exército iraquiano capturados foram executados por terroristas do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL)
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
As fotos, disponibilizadas pelo próprio grupo, foram obtidas por agências de notícias, mas não puderam ter sua autenticidade comprovada.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
Os insurgentes dizem ter tirado as fotos, publicadas no Twitter, na província de Saladino, ao norte da capital Bagdá.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
Os jihadistas indicam na legenda de uma das fotos que executaram centenas de soldados. Nas fotos analisadas pela AFP, aparecem dezenas de cadáveres
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
De terça-feira a quinta-feira, os jihadistas tomaram a segunda maior cidade do Iraque, Mossul, sua província (Nínive, norte), Tikrit e outras regiões da província de Saladino, além de outros setores nas províncias de Diyala (no leste) e Kirkuk (no norte).
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
As forças de segurança, que se retiraram em debandada diante do avanço dos extremistas, parecem, no entanto, estar se recuperando, e no sábado tomaram as localidades de Ishaqi e Muatasam, na província de Saladino, perto de Bagdá.
Foto: WELAYAT SALAHUDDIN / AFP
No sábado já haviam sido encontrados os corpos carbonizados de 12 policiais na cidade de Ishaqi, ao norte de Bagdá.