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África

Julgamento de Mursi por assassinato de manifestantes é adiado

O presidente deposto do Egito é acusado de incitação ao assassinato de manifestantes e seu julgamento já tinha sido adiado anteriormente

4 mar 2014 - 12h35
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Presidente deposto do Egito Mohamed Mursi durante encontro com o presidente palestino em Cairo, em janeiro de 2013
Presidente deposto do Egito Mohamed Mursi durante encontro com o presidente palestino em Cairo, em janeiro de 2013
Foto: AFP

O julgamento do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi, acusado de incitação ao assassinato de manifestantes, foi adiado mais uma vez nesta terça-feira, após um pedido de recusa dos juízes apresentado pela defesa.

Deposto pelo exército em julho, Mursi responde junto a outras 14 pessoas pela morte de ao menos sete manifestantes em confrontos ocorridos em dezembro de 2012 diante do Palácio Presidencial.

Durante a audiência desta terça-feira deste julgamento, que foi adiado em várias oportunidades desde seu início, no dia 4 de novembro, um advogado de um dos co-acusados de Mursi pediu a recusa de dois dos três juízes, explicando que um deles havia falado do caso em uma entrevista.

O ex-chefe de Estado islamita enfrenta um total de quatro julgamentos, quando seu movimento Irmandade Muçulmana, declarado uma organização terrorista pelas novas autoridades, está no centro de uma violenta repressão.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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