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África

Libéria vai receber medicamento experimental para Ebola

O país entrou em contato com o laboratório americano que fabrica soro contra ebola - usado em pacientes dos EUA

12 ago 2014 - 07h53
(atualizado às 09h46)
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Agentes de saúde na Alemanha limpam ambiente onde estão internados pacientes em quarentena
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Foto: Reuters

A Libéria vai receber um medicamento experimental para Ebola suficiente para tratar dois médicos do país infectados com o Ebola, disse o Ministro da Informação, Lewis Brown, depois que os Estados Unidos aprovaram a exportação do remédio.

Brown disse que o Ministério da Saúde da Libéria entrou em contato com o laboratório norte-americano Mapp Biopharmaceutical, fabricante do ZMapp, e pediu às autoridades norte-americanas a aprovação rápida da exportação do medicamento.

Os médicos consentiram em receber o tratamento experimental, disse o ministro.

A Comissão de Ética da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta terça-feira o uso de tratamentos experimentais no combate à febre hemorrágica ebola.

"Perante as circunstâncias da epidemia e sob reserva de que determinadas condições sejam cumpridas, a comissão chegou ao consenso de que é ético oferecer tratamentos não homologados, cuja eficácia não é conhecida, nem os seus efeitos secundários, como tratamento potencial ou preventivo", explicou a OMS.

A epidemia de ebola, que afeta a região da África Ocidental, já fez mais de mil mortos, em 1.848 casos suspeitos, de acordo com o último balanço da Organização Mundial da Saúde, atualizado na noite dessa segunda-feira (11).

Foram registrados 11 novos casos e seis mortos na Guiné-Conacri, 45 novos casos e 29 mortos na Libéria, e 13 novos casos e 17 óbitos em Serra Leoa. Não foram notificados novos casos ou mortes na Nigéria.

O vírus ebola é transmitido por contato direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. Não há vacina conhecida para a doença.

Com informações da Reuters e Agência Brasil.

Foto: Arte Terra

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