A maior parte dos manuscritos e livros antigos conservados em Timbuktu foram guardados em um local seguro antes da chegada dos invasores islamitas a esta cidade, declarou à AFP o chefe de coleções da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul. "Uma grande parte foi salva. Realmente, creio que mais de 90%", afirmou Shamil Jeppie, diretor do projeto de conservação dos manuscritos de Timbuktu.
Homem observa manuscrito parcialmente queimado em Timbuktu após expulsão dos terroristas islâmicos
Foto: AFP
Um especialista malinense, Ben Esayuti El Bukhari, consultado por telefone em Dacar, concorda que a maioria dos valiosos manuscritos não se encontrava no prédio saqueado pelos islamitas armados antes de sua fuga desta cidade mítica, ocupada por eles durante dez meses. Segundo ele, o "edifício antigo" é o que abrigava a parte essencial dos documentos e os jihadistas de diferentes movimentos vinculados a Al-Qaeda, que tomaram o controle de Timbuktu em 1º de abril de 2012, não ocuparam este local.
Homens vasculham vestígios de antigos manuscritos encontrados em centro de documentação de Timbuktu. A cidade voltou ao controle dos malinenses depois que os terroristas islâmicos foram expulsos pelas forças de intervenção francesas
Foto: AFP
Os terroristas, que estiveram na cidade e seguem em grande parte do norte do Mali, incendiaram parte das instalações como modo de instauração de uma nova ordem política e cultural
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Timbuktu é uma cidade histórica, umas das principais captais do mundo africano islâmico nos séculos XV e XVI. O centro de documentação de Timbuktu, chamado Ahmed Baba, tinha uma coleção estimada entre 60 e 100 mil documentos. Alguns deles são inclusive anteriores à era islâmica
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Não se sabe o dano exato causado pelos terroristas ao patrimônio documental; um pesquisador sul-africano parceiro do instituto malinense afirmou à AFP que a grande maioria dos documentos estava num prédio não ocupado pelos invasores
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"Uma grande parte foi salva. Realmente, creio que mais de 90%", afirmou Shamil Jeppie, diretor do projeto de conservação dos manuscritos de Timbuktu. Um especialista malinense, Ben Esayuti El Bukhari, consultado por telefone em Dacar, concorda que a maioria dos valiosos manuscritos não se encontrava no prédio saqueado pelos islamitas armados antes de sua fuga desta cidade mítica
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A maior parte dos manuscritos e livros antigos conservados em Timbuktu teriam sido guardados em um local seguro antes da chegada dos invasores islamitas a esta cidade. Um "edifício antigo" abrigava a parte essencial dos documentos e os jihadistas de diferentes movimentos vinculados a Al-Qaeda, que tomaram o controle de Timbuktu em 1º de abril de 2012, não ocuparam este local
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