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Nelson Mandela

Público lota estádio de Johanesburgo para despedida a Mandela

Dignatários de todo o mundo participam do funeral oficial do ex-presidente sul-africano

10 dez 2013 - 06h44
(atualizado às 07h36)
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Milhares de pessoas começam a lotar o FNB Stadium, mais conhecido como Soccer City, em Johanesburgo, para assistir à cerimônia de despedida de Nelson Mandela, morto na última quinta-feira, aos 95 anos. O transporte público foi liberado e servidores foram dispensados. Isso explica o fato de boa parte dos sul-africanos nas arquibancadas estarem usando bandeiras do Congresso Nacional Africano (CNA), partido de Mandela. 

Numa das pontas do gramado foram erguidos três palcos. Ao centro ficarão o presidente sul-africano Jacob Zuma, a família de Mandela e os líderes que discursarão no evento, como a presidente Dilma Rousseff e o americano Barack Obama. O palco da esquerda foi reservado para outros chefes de Estado e de Governo. À direita, o espaço abrigará bandas e cantores que se apresentarão ao longo da cerimônia.

<p>Público começou a chegar ao FNB Stadium horas antes do início do evento</p>
Público começou a chegar ao FNB Stadium horas antes do início do evento
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A despedida a Mandela está prevista para começar às 7h (horário de Brasília) e reunirá mais de 90 figuras mundialmente conhecidas, como a apresentadora americana Oprah Winfrey e os cantores Bono e Peter Gabriel. A polícia montou um forte esquema de segurança e isolou um perímetro de 4 km de distância em volta do estádio. A chegada dos sul-africanos, no entanto, não causa filas nem tumulto, o que era uma preocupação do do governo.

“Madiba merece essa festa. Temos orgulho do homem que sacrificou a vida pelo seu povo e que virou pai da nossa nação”, disse Siboniso Naidoo, 67 ano, que veio acompanhada de duas amigas para se despedir do ex-líder sul-africano.

Mandela morre aos 95 anos

Nelson Mandela morreu

na noite de 5 de dezembro. Há meses ele combatia uma infecção pulmonar. Logo após o presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciar oficialmente o falecimento,

líderes mundiais

prestaram homenagem ao principal líder da luta contra o apartheid na África do Sul. A presidente

Dilma Rousseff

lembrou Mandela como a principal personalidade do século XX. O americano

Barack Obama

disse que Mandela "conseguiu mais do que se poderia esperar de qualquer homem".

No dia seguinte, jornais de todo o mundo repercutiram a notícia da morte em suas páginas. Milhares de sul-africanos se reuniram em frente a suas residências, ou em lugares que ele morou, para homenagearem o heroi nacional. No início da tarde, o presidente Zuma confirmou que a programação do funeral de Mandela durará 10 dias. Ele será enterrado em seu vilarejo natal, Qunu, no dia 15 de dezembro. 

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Fonte: Terra
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