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Nelson Mandela

Raúl Castro: "nunca poderemos falar de Mandela no passado"

6 dez 2013 - 00h29
(atualizado às 00h45)
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O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela (à esquerda) e o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontram em Maputo, Moçambique, em outubro de 2008. 16/10/2008
O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela (à esquerda) e o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontram em Maputo, Moçambique, em outubro de 2008. 16/10/2008
Foto: Grant Neuenburg / Reuters

O presidente de Cuba, Raúl Castro, expressou nesta quinta-feira sua "profunda dor" pela morte do líder sul-africano Nelson Mandela, de quem elogiou "a altura de seu exemplo" e a "grandeza de sua obra".

"De Mandela nunca poderemos falar no passado", declarou o líder cubano em carta de condolências dirigida ao presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que foi divulgada pela televisão estatal.

Segundo Raúl Castro, Mandela será recordado por seu exemplo, sua obra, "a firmeza de suas convicções na luta contra o apartheid, e por sua contribuição à construção de uma nova África do Sul"

"Lhe professamos profundo respeito e admiração, não só pelo que fez por seu povo, mas por sua amizade provada com nosso país", ressaltou o presidente cubano.

Nelson Mandela morreu nesta quinta-feira aos 95 anos em sua casa de Johanesburgo, onde estava sendo tratado desde o último mês de setembro pela recaída de uma infecção pulmonar.

O lendário líder sul-africano e prêmio Nobel da Paz visitou Cuba em julho de 1991 como presidente do Congresso Nacional Africano (CNA), meses após sua libertação após 27 anos de prisão.

Durante sua estadia na ilha recebeu a máxima condecoração deste país, a Ordem José Martí, que lhe foi entregue pelo ex-presidente cubano, Fidel Castro.

EFE   
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