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África

Número 2 do Exército vai liderar transição em Burkina Faso

Ex-presidente Blaise Compaoré renunciou na sexta-feira pressionado por uma série de protestos violentos nas ruas do país

1 nov 2014 - 13h35
(atualizado às 13h36)
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<p>O tenente-coronel&nbsp;Yacouba Isaac Zida vai liderar a transi&ccedil;&atilde;o de Burkina Faso rumo &agrave; democracia</p>
O tenente-coronel Yacouba Isaac Zida vai liderar a transição de Burkina Faso rumo à democracia
Foto: AFP

O Exército de Burkina Faso entrou em acordo neste sábado e o coronel Yacouba Isaac Zida, "número dois" da guarda presidencial, vai liderar a transição do país rumo à democracia após a renúncia do ex-presidente Blaise Compaoré na sexta-feira.

O próprio Zida anunciou ontem à noite que assumiria a presidência da transição, horas depois de outro militar, o chefe do Estado-Maior, Honoré Nabere Traoré, também se autoproclamar líder de Burkina Faso.

Traoré e Zida se reuniram desde o início da manhã de hoje para esclarecer o que, segundo comunicado assinado pelo chefe do Estado-Maior, foi uma "confusão".

Enquanto isso, Compaoré afirmou, em sua conta oficial no Twitter, que aceitou ser o "bode expiatório" que o povo de Burkina Faso precisa para permanecer unido.

"Aceito, se é preciso, ser o bode expiatório da união nacional", disse Compaoré na Costa do Marfim, onde está refugiado desde ontem.

O ex-presidente afirmou ter perdoado quem o traiu e disse aceitar todas as "humilhações" que os burquinenses acharem que ele merece, desde que sempre "permaneçam unidos".

"Aceitei renunciar à presidência de Burkina Fasso, deixar o poder frente à tragédia que atingia meu país. Rejeitei fazer correr o sangue dos filhos e filhas de Burkina Faso", declarou.

Campaoré pediu que a comunidade internacional, em especial os Estados Unidos e a França, garantam a integridade e a paz no país.

Pressionado por uma série de protestos violentos nas ruas do país, o ex-presidente renunciou na sexta-feira após 27 anos no poder, conquistado através do golpe de Estado.

EFE   
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