A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje (18) que montou um grupo com as companhias aéreas e o setor de turismo para monitorar e trocar informações sobre a epidemia do vírus ebola. O trabalho será em conjunto com a Organização Internacional de Aviação Civil, a Organização Mundial do Turismo, o Conselho Internacional de Aeroportos, a Associação Internacional de Transporte Aéreo e o World Travel and Tourism Council.
A organização recomenda que os países afetados façam exames de saída em todos passageiros em aeroportos internacionais, portos marítimos e principais passagens de fronteira terrestres com o objetivo de identificar pessoas com sintomas de febre e potencial de ter o ebola. Quem tiver sintomas consistentes de ebola não deve viajar, com exceção se a viagem for para tratamento médico.
A OMS ressaltou que não há proibição de viagens devido ao ao surto de ebola, que já causou 1.145 mortes. A entidade destacou ainda que o risco de transmissão da doença em uma viagem é baixo.
Nancy Writebol, missionária da Carolina do Norte que trabalhava na Libéria, chega ao hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, para receber tratamento médico contra o Ebola
Foto: The Journal & Constitution, John Spink / AP
O médico Kent Brantly posa ao lado da esposa Amber nesta foto sem data. Brantly foi o primeiro infectado pelo Ebola a ser levado aos Estados Unidos para receber tratamento
Foto: Samaritan's Purse / AP
Vítima do Ebola, Nancy Writebol é rodeada de crianças na Libéria, em 7 de outubro de 2013
Foto: Cortesia de Jeremy Writebol / AP
Equipe médica coloca roupas especiais antes de tratar de pacientes que contraíram o vírus Ebola, em Kenema, Serra Leoa, em 10 de julho
Foto: Tommy Trenchard / Reuters
Voluntários transportam corpos de vítimas do Ebola a um centro dirigido pelo grupo Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun, Serra Leoa
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Voluntários enterram o corpo de um africano vítima do Ebola em Kailahun, Serra Leoa, em 2 de agosto
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Um grupo de voluntários se prepara para remover os corpos de pessoas suspeitas de terem contraído Ebola antes de morrer na aldeia de Pendebu, norte do Kenema, em Serra Leoa
Foto: HO/Tarik Jasarevic / Reuters
Trabalhadores da área da saúde se preparam para trabalhar em uma unidade de isolamento no distrito de Foya, na Libéria
Foto: hmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Meninas olham para um pôster distribuído pela UNICEF com orientações de como se prevenir do vírus Ebola, na Libéria
Foto: Ahmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Funcionários da área médica carregam o corpo de uma vítima do Ebola em Serra Leoa, em 25 de julho