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África

Quênia: corpos de 112 estudantes mortos são identificados

O ministro da Saúde afirmou que 30 corpos não foram identificados; lista final de vítimas deve ser divulgada ainda hoje

8 abr 2015 - 05h41
(atualizado às 08h09)
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<p>Corpos de supostos responsáveis pelo ataque a Universidade Garissa são conduzidos em um veículo, em meio à população, neste sábado, 4 de abril</p>
Corpos de supostos responsáveis pelo ataque a Universidade Garissa são conduzidos em um veículo, em meio à população, neste sábado, 4 de abril
Foto: Noor Khamis / Reuters

Os corpos de 112 dos 142 estudantes da Universidade de Garissa assassinados pelo grupo Al Shabab na última quinta-feira foram identificados por suas famílias no necrotério de Chiromo, em Nairóbi, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

O ministro da Saúde do Quênia, James Macharia, afirmou que os 30 corpos que ainda não foram identificados atrasaram a publicação da lista final de vítimas, que deve ser divulgada ainda hoje.

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"A identificação das vítimas é manual, através de impressões digitais. O Escritório Nacional de Registros está comparando-as com as bases de dados do governo, já que se fizéssemos análise de DNA demoraríamos mais uma semana para ter os resultados", explicou o ministro ao jornal "Daily Nation".

<p>Quenianos fazem homenagem a mortos em ataque a universidade</p>
Quenianos fazem homenagem a mortos em ataque a universidade
Foto: Goran Tomasevic / Reuters

Além disso, Macharia anunciou que, em parceria com a Cruz Vermelha do Quênia, 28 mil euros serão destinados para financiar os sepultamentos e cobrir os custos do transporte dos corpos dos estudantes às suas cidades de origem.

A comoção pelo massacre dos 142 estudantes e dos seis membros das forças de segurança do país que morreram durante a operação de resgate provocou uma série de protestos em Nairóbi e Garissa para pedir que o governo melhore a segurança no Quênia.

Massacre no Quênia: parentes têm dificuldades para achar corpos:

No parque Uhuru de Nairóbi, no centro da cidade, centenas de pessoas se reuniram ontem para lembrar às vítimas do pior ataque terrorista desde o atentado da Al Qaeda contra a embaixada dos Estados Unidos, que em 1998 deixou mais de 200 mortos.

Quenianos se unem para doar sangue após massacre em faculdade:

EFE   
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