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África

Quênia: filho de funcionário do governo participou de ataque

O homem foi identificado como Abdirahim Abdullahi, jovem somali formado em Direito, que foi morto pela polícia após ataque

5 abr 2015 - 09h15
(atualizado às 16h58)
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Abdirahim Abdullahi, no centro, foi identificado como sendo um dos autores do ataque em universidade que deixou 148 mortos
Abdirahim Abdullahi, no centro, foi identificado como sendo um dos autores do ataque em universidade que deixou 148 mortos
Foto: Twitter

Um membro do grupo terrorista islâmico que atacou na quinta-feira a Universidade queniana de Garissa, fazendo 148 mortos, foi identificado como um jovem da etnia somali, formado em Direito em Nairobi, segundo informou neste domingo o ministério do Interior do Quênia.

"Um dos quatro shebab que atacou a Universidade de Garissa (...) foi identificado como Abdirahim Abdullahi", originário da região de Mandera, localizada no extremo nordeste do Quênia, na fronteira com a Somália, declarou o porta-voz do ministério do Interior, Mwenda Njoka.

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Abdirahim Abdullahi, que foi morto no ataque pelas forças de segurança, "graduou-se na Faculdade de Direito de Nairobi e era descrito como alguém com um futuro brilhante", acrescentou.

Seu pai, uma autoridade local de um círculo eleitoral de Mandera, "havia dito às autoridades que seu filho havia desaparecido e que ele suspeitava que o jovem havia entrado na Somália", acrescentou Njoka.

Corpos de supostos responsáveis pelo ataque a Universidade Garissa são conduzidos em um veículo, em meio à população, neste sábado, 4 de abril
Corpos de supostos responsáveis pelo ataque a Universidade Garissa são conduzidos em um veículo, em meio à população, neste sábado, 4 de abril
Foto: Noor Khamis / Reuters

De acordo com um parente, Abdullahi estava desaparecido desde 2013 e todos acreditavam que ele teria ido para a Somália.

As autoridades quenianas ainda estão tentando identificar os três outros agressores, mortos após 16 horas de cerco, em que 142 estudantes, três policiais e três soldados foram mortos.

Sábado à noite, em seu primeiro discurso desde o fim do cerco, o presidente Uhuru Kenyatta considerou que "lutar contra o terrorismo tornou-se particularmente difícil, porque aqueles que planejam e o financia estão profundamente implantados em nossas comunidades e são considerados como pessoas comuns e inofensivas".

Quênia declara luto nacional por massacre em universidade:

"A radicalização que alimenta o terrorismo acontece (...) a céu aberto, em escolas corânicas, em casas e mesquitas com imãs sem escrúpulos", alertou, chamando os líderes religiosos e comunitários, mas também familiares, a denunciar a radicalização.

Igrejas quenianas contrataram guardas armados para proteger sua congregações nesta Páscoa. Papa Francisco condenou o ataque de quinta-feira em discurso neste domingo, rezando pelos mortos.

Com informações da Reuters e AFP.

Fonte: Terra
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