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África

Quênia: jovem é achada em armário dois dias após massacre

Com apenas 19 anos, Cynthia é uma das sobreviventes do massacre realizado pelo grupo terrorista al-Shabab na quinta-feira que matou 148 pessoas

4 abr 2015 - 13h50
(atualizado às 15h37)
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Dois dias após massacre, queniana é achada de universidade
Dois dias após massacre, queniana é achada de universidade
Foto: Andrew Njuguna / AP

Uma jovem foi encontrada dois dias depois dos ataques na Universidade de Garissa, no Quênia, depois de ficar escondida em cima de um armário. Cynthia Charotich foi retirada do local neste sábado, sendo encaminhada para o hospital. As informações são da NBC News.

Com apenas 19 anos, Cynthia é uma das sobreviventes do massacre realizado pelo grupo terrorista al-Shabab na quinta-feira que matou 148 pessoas. Ela disse que não saiu do “esconderijo” mesmo quando alguns colegas que também se refugiavam na sala saíram de lá, pois temia que os extremistas ainda fossem a matar.

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Corpos de supostos responsáveis pelo ataque a Universidade Garissa são conduzidos em um veículo, em meio à população, neste sábado, 4 de abril
Corpos de supostos responsáveis pelo ataque a Universidade Garissa são conduzidos em um veículo, em meio à população, neste sábado, 4 de abril
Foto: Noor Khamis / Reuters

A sobrevivente deu entrevista para canais de TV locais neste sábado, enquanto tomava bastante líquido e se alimentava. “Eu estava rezando para meu Deus. Tive muito medo”, contou. Após a chegada da polícia na universidade atacada, a queniana chegou a se recusar a sair do local por medo de ser assassinada. “Eu pensava que talvez fossem militantes do al-Shabab e, então, eu duvidei de que estariam ali para me ajudar. Então trouxeram o professor e o diretor que nos disseram que disseram que estava livre”, afirmou.

Quênia está em estado de choque após ataque jihadista:

Os extremistas do al-Shabab afirmaram neste sábado que mais ataques no Quênia, como o realizado contra a Universidade Garissa, podem ocorrer. De acordo com o grupo de monitoramento de inteligência SITE, o grupo militante islâmico divulgou um comunicado neste sábado, afirmando que o ataque na universidade foi uma retaliação devido a assassinatos realizados por tropas quenianas, que lutam contra os rebeldes na Somália. 

Fonte: Terra
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