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África

Sisi e Sabbahi são únicos candidatos à presidência do Egito

Primeio turno das eleições será realizado em maio; candidatos se resumem ao ex-comandante do Exército, al-Sisi, e pelo líder de esquerda, Sabbahi

20 abr 2014 - 15h13
(atualizado às 15h14)
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Foto de 3 de abril mostra líder de esquerda no Egito, Hamdeen Sabbahi
Foto de 3 de abril mostra líder de esquerda no Egito, Hamdeen Sabbahi
Foto: AFP

A eleição presidencial no Egito será disputada pelo ex-comandante do Exército Abdel Fattah al-Sisi e pelo líder da esquerda, Hamdeen Sabbahi.

Nenhum outro candidato se apresentou à comissão eleitoral até este domingo, último dia para o registro de candidaturas.

O primeiro turno da eleição será realizado nos dias 26 e 27 de maio. Sisi, personalidade mais popular no país desde o anúncio, em julho de 2013, da destituição do presidente islamita Mohamed Mursi, é considerado o franco favorito.

Para apresentar sua candidatura, Sisi e Sabbahi precisaram reunir 25.000 assinaturas de eleitores.

O primeiro apresentou 200.000 assinaturas à comissão eleitoral, enquanto o segundo se limitou a 30.000.

Al-Sisi anunciou nesta quarta-feira que será candidato à presidência do Egito
Al-Sisi anunciou nesta quarta-feira que será candidato à presidência do Egito
Foto: Reuters

"Dois candidatos se apresentaram", indicou durante uma coletiva de imprensa Abdel al-Aziz Salman, membro da comissão eleitoral.

A lista definitiva dos candidatos será confirmada em 2 de maio.

Sisi tem grande popularidade entre a opinião pública, em grande parte hostil aos islamitas, mas é acusado pelos partidários de Mursi de ter conduzido um "golpe militar" contra o primeiro presidente democraticamente eleito do país.

Os partidários islamitas do chefe de Estado destituído protestam regularmente, desafiando a repressão que deixou mais de 1.400 mortos.

Sabbahi, que apoiou a destituição de Mursi, foi o terceiro colocado na eleição presidencial de 2012, vencida pelo islamita.

Nesta nova tentativa, ele se apresenta como o homem da "revolução", a revolta do início de 2011 que levou à queda de Hosni Mubarak.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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