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Mundo

Agência da ONU pede resposta urgente ao aumento "alarmante" da gripe aviária na Ásia-Pacífico

25 jul 2024 - 12h07
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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pediu na quinta-feira uma resposta urgente e unificada para combater o aumento "alarmante" de casos de gripe aviária em humanos e animais na região da Ásia-Pacífico.

O vírus H5N1 se espalhou mais amplamente, chegando até a América do Sul e a Antártida e infectando novos animais selvagens e domésticos, disse a organização em um comunicado.

"Desde o final de 2023, observamos um aumento nos casos humanos e a disseminação do vírus para novas espécies animais", disse Kachen Wongsathapornchai, gerente regional do Centro de Emergência para Doenças Transfronteiriças de Animais da FAO.

"O surgimento de novas cepas de A/H5N1, que são mais facilmente transmissíveis, aumenta a ameaça de pandemia. Medidas preventivas imediatas e coordenadas são essenciais."

A agência da ONU contabilizou 13 novas infecções humanas relatadas no Camboja desde o final de 2023, com casos adicionais na China e no Vietnã.

Indonésia e Filipinas estão com segurança reforçada devido à sua paisagem ecológica diversificada e medidas limitadas de biossegurança, enquanto Índia, Nepal e Bangladesh também estão lutando contra surtos, disse.

A organização pediu aos países membros que trabalhem juntos para implementar sistemas de vigilância abrangentes, incluindo o sequenciamento completo do genoma, para rastrear a disseminação e a evolução do vírus.

Também pediu aos governos, organizações internacionais e ao setor privado que compartilhem informações de forma transparente e enfatizou a necessidade de o setor avícola fortalecer as medidas de biossegurança.

A gripe aviária se espalha para animais de criação a partir de aves selvagens.

A cepa H5N1 da gripe aviária varreu o mundo nos últimos anos, matando bilhões de aves de criação e selvagens e se espalhando para dezenas de espécies de mamíferos.

A Austrália, que está lidando com três surtos paralelos de gripe aviária, relatou um caso humano de H5N1 em maio.

Neste ano, uma mulher chinesa morreu em decorrência de um raro subtipo H3N8 de gripe aviária, a primeira morte no mundo por essa cepa.

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