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Agência europeia aprova uso de pílula anti-Covid da Pfizer

Além disso, EMA autorizou outros dois remédios contra a doença

16 dez 2021 - 19h27
(atualizado às 19h33)
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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou nesta quinta-feira (16) o uso emergencial da pílula experimental contra a Covid-19 da farmacêutica americana Pfizer e de outros dois novos tratamentos: o Xevudy e o Kineret.

Agência europeia aprova uso de pílula anti-Covid da Pfizer
Agência europeia aprova uso de pílula anti-Covid da Pfizer
Foto: EPA / Ansa - Brasil

De acordo com a EMA, o medicamento da Pfizer, chamado Paxlovid, poderá ser usado contra a Covid em países que o considerarem apropriado. A informação está na nota da agência "emitida para apoiar as autoridades nacionais que poderiam decidir sobre um possível uso precoce do medicamento" antes da autorização da UE.

O tratamento é reservado "para tratar adultos com Covid-19 que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progredir para doença grave". O Paxlovid deve ser administrado "o mais rapidamente possível após o diagnóstico" e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

Um estudo divulgado recentemente pela Pfizer mostrou que o comprimido reduziu 89% o risco de hospitalização ou morte pela doença em adultos. Além disso, a empresa disse que a pílula anti-Covid é "um inibidor potente" da variante Ômicron.

Hoje, a EMA aprovou também outros dois novos medicamentos. O primeiro é o Xevudy, um anticorpo monoclonal indicado para o tratamento da doença em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade (e pesando pelo menos 40 kg) que não requerem oxigênio suplementar e têm risco aumentado de contrair a doença.

O remédio, o terceiro desse tipo aprovado pela EMA, é desenvolvido conjuntamente pela gigante farmacêutica britânica GlaskoSmithKline e pela empresa norte-americana Vir Biotechnology.

Já o segundo tratamento é o Kineret, um medicamento imunossupressor já autorizado na UE para o tratamento de várias doenças inflamatórias. Sua indicação agora foi estendida para incluir o tratamento com Covid para pacientes adultos com pneumonia que requerem oxigênio suplementar e que estão em risco de desenvolver insuficiência respiratória grave.

Ansa - Brasil
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