Agência italiana cria comitê científico para vacinas anti-Covid
Grupo vai monitorar em tempo real segurança da imunização
A Agência Italiana de Medicamentos (Aifa), equivalente do país à Anvisa brasileira, anunciou a criação do Comitê Científico para a Vigilância das Vacinas Covid-19, em parceria com o Ministério da Saúde e com o comissário extraordinário para a emergência do coronavírus.
A ideia é garantir uma "vigilância ativa" e em tempo real sobre todos os imunizantes contra a doença que chegarão na Itália nas próximas semanas e meses. Além disso, busca "coordenar as atividades de vigilância farmacológica e colaborar com o plano de vacinação relativo à epidemia, tendo uma função estratégica".
O grupo existirá por dois anos, podendo ser renovado para mais um período de acordo com o andamento da pandemia. "Ele é composto por especialistas de alto perfil e de comprovada independência científica", disse o diretor-geral da Aifa, Nicola Magrini.
Segundo a Aifa, o grupo contará com epidemiologistas, infectologistas, biólogos e especialistas em remédios que atuam tanto na Itália, como nos Países Baixos e França. Também participarão, mas como consultores pontuais, membros de entidades de saúde italianas como um representante do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani, do Conselho Superior de Saúde, do Instituto Superior de Saúde, do Comitê Técnico-Científico do governo italiano, do Ministério da Saúde e da Comissão de Saúde da Conferência Estado-Regiões.
A Itália receberá seis imunizantes anti-Covid por conta da União Europeia, em um total de mais de 202 milhões de doses. O bloco optou pela compra das vacinas candidatas da Pfizer/BioNTech, da Moderna, da AstraZeneca/Universidade de Oxford, da Johnson & Johnson, da Sanofi/GSK e da Curevac. .